“Marconi já cumpriu 75% dos compromissos de seu governo”

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O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), Jayme Rincón, afirma que o governador Marconi Perillo (PSDB) já executou 75% das obras prometidas durante a campanha eleitoral de 2010 e destaca o plano de recuperação e restauração como um dos “mais arrojados” do País. “Serão 13 mil quilômetros recuperadas e construídas em quatro anos.”

Considerado um dos mais influentes auxiliares da atual gestão tucana, o empresário ressalta que Marconi Perillo pode se considerar o “governador que mais realizou obras em Goiânia e região metropolitana”, ao destacar o Hugo 2, Centro de Execelência (com reconstrução do Estádio Olímpico), duplicação e iluminação das rodovias com saídas da Capital, quatro viadutos, Credeq, recuperação do Autódromo Internacional, entre outras obras.

PRESIDENTE

Jayme Rincón diz que a oposição não tem “projetos alternativos” para o Estado e que as críticas têm fundamental “meramente eleitoreira”. E pontua: “Teve políticos da oposição que foram a Brasília tentar travar os empréstimos destinados a obras em Goiás. Ainda bem que a presidenta Dilma Rousseff, por ser republicana, não cedeu às pressões.”

O super-secretário vê com naturalidade a recuperação “gradual” da popularidade do governador e prevê um “clamor das bases e da população” para que Marconi Perillo concorra à reeleição em 2014. “O governador ache certo em não antecipar debate e campanha eleitoral e apenas focar o trabalho administrativo este ano.”

“Nenhum governador fez tanto por Goiânia quanto Marconi”

DM - O governo Marconi faz ofensiva administrativa em Goiânia e região metropolitana da Capital, reduto oposicionista. Os compromissos firmados serão cumpridos até 2014?

O governador Marconi Perillo executa hoje o maior volume de obras da história de Goiás. Nenhum outro governo fez tanto por Goiânia quanto Marconi Perillo neste terceiro mandato. Podemos traçar um paralelo com o ex-governador Leonino Caiado, que construiu o Estádio Serra Dourada e o Autódromo Internacional, que foram marco no desenvolvimento do esporte de Goiás, enquanto que o governador Marconi Perillo, ao contrário, foca todas as áreas da administração. O governo está duplicando, iluminando todas as saídas da Capital, com um diferencial enorme, pois os trechos urbanos dessas rodovias recebem tratamento diferenciado, incluindo iluminação como a GO-070, GO-020, GO-040 , GO-403 e GO-080. O governo constrói quatro viadutos importantes em regiões de estrangulamento do trânsito em Goiânia, na saída para Hidrolândia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo e Nerópolis. O governo está construindo o Hospital de Urgências da Região Noroeste, o Hugo 2, que será o melhor e mais bem-equipado hospital do Estado. O governo está construindo o Centro de Esportes de Excelência, com o novo Estádio Olímpico. O governo está reformando o Autódromo Internacional, dentro de uma nova concepção de centro esportivo, atualizado e modernizado. Em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana, o governo constrói o Centro de Recuperação e Referência em Dependência Química (Credeq), uma das iniciativas mais importantes na área de saúde. O governo Marconi tem uma atuação muito forte na região metropolitana da Capital.

DM - Marconi Perillo, então, faz história em Goiânia...

Marconi Perillo está sendo o melhor governador na história de Goiânia. O governador deixou, como legado, o Centro de Excelência Oscar Niemayer, que, infelizmente, houve a interrupção no governo anterior e que hoje está completamente construído e com eventos constantes. A Vila Cultural está sendo inaugurada este mês. Portanto, a área cultural foi muito valorizada pelo governador. A construção do Centro Esportes de Excelência e a reforma do Autódromo Internacional confirmam que Marconi tem valorizado muito o esporte em Goiânia e no Estado em seu terceiro mandato. O governo realiza, também, uma ciclovia de Goiânia a Bela Vista. Já fizemos a ciclovia de Goiânia a Trindade. Vamos construir a ciclovia de Goiânia a Senador Canedo. Não estamos apenas duplicando e iluminando e construindo viadutos nestas rodovias. Há um trabalho arrojado, completo, exemplar e definitivo, beneficiando as atuais e futuras gerações. A área de infraestrutura nem se fala, com a construção dos quatro viadutos e com a duplicação e iluminação de rodovias em todas as saídas de Goiânia mostra o trabalho voltado para a Capital. Pode se fazer um levantamento, uma pesquisa e comparar o que fizeram os ex-governadores e o atual e vai se constatar que ninguém fez igual ou mais do que o governador Marconi Perillo em Goiânia.

ENTREVISTA

DM - A oposição cobrou muito do governo Marconi Perillo a recuperação das estradas goianas. Em quase três anos de governo, qual a resposta que o senhor tem para os críticos da administração?

O governador executa hoje o maior programa rodoviário da história de Goiás e um dos maiores do Brasil. Quando Marconi assumiu, em janeiro de 2011, a malha rodoviária estava totalmente dilacerada. Não tinha como andar nas estradas. Goiás vivia à beira do apagão logístico no setor rodoviário. O governador criou o Programa Rodovida, o Fundo Estadual de Transportes . Estabelecemos um cronograma de recuperação das estradas por um período de quatro anos. A oposição reclamava, com razão, a recuperação das rodovias, mas a oposição usou esta bandeira apenas com motivações eleitoreiras nos ataques ao governo. A oposição criticava como se todos os problemas nas estradas tivessem surgidos em 2011, no início do atual governo, sem dizer que Marconi herdou uma herança maldita, pois as rodovias não foram mantidas de forma adequada pela administração anterior. Existiam também outros componentes: a malha já estava envelhecida, houve mudança substantiva no perfil socioeconômico do Estado, em função do desempenho dos outros dois governos de Marconi, agressivos na atração de empresas para Goiás, o que alavancou o desenvolvimento socioeconômico, já que, em rodovias onde passavam dois, três, dez caminhões por dia, com 10, 15, 20 toneladas, agora passam 300, 400 caminhões com 50, 60, 70 toneladas. Tudo isso contribuiu, além da falta de manutenção, com a deteriorização da malha rodoviária. Quando a oposição fazia cobranças, nós dizíamos que existia um programa continuado para quatro anos de governo. Era um programa arrojado e que não se resolveria os problemas em um, dois ou três anos de governo. O programa Rodovida, de reconstrução e restauração das estradas, vai até o final do governo, em dezembro de 2014. Eu sempre dizia: se a oposição quiser discutir rodovias, nós topamos, mas desde que seja discutido que se fará também em 2014 e não apenas o que herdamos em 2011. Queremos que, ao final do governo, Marconi o trabalho seja reconhecido como o governador que mais trabalhou na restauração das rodovias goianas. Mas não é só na área de estradas que o governo vai bem. Se se pegar hoje o compromisso de campanha, feito com a população em 2010 e o plano de governo, Marconi já tem 75% de resgate das obras anunciadas e executadas.

DM - O que já foi feito pelo governo Marconi na reconstrução e recuperação de rodovias?

Em 2011 e 2012, o governo realizou 2 mil quilômetros de reconstrução e quase 600 de novas rodovias; 2013, estamos fechando com 2 mil e 200 quilômetros de reconstrução e quase 800 quilômetros de novas rodovias e até dezembro de 2014 chegaremos a 6 mil quilômetros de reconstrução e 2 mil e 300 quilômetros de novas rodovias, incluídas aí as duplicações. Se somarmos todas as intervenções, o governador Marconi Perillo terá feito, na área rodoviária de Goiás, o que foi feito por todos os governos até hoje, incluindo aí os dois mandatos anteriores dele.

DM - Ao final do mandato, em 2014, qual a marca que Marconi Perillo vai deixar aos goianos?

Marconi vai deixar resgatado o compromisso feito na campanha de que, ao final de 2014, de realizar o melhor governo na vida dos goianos. É preciso dizer que, dificilmente outro governador fará na área de infraestrutura o que Marconi está fazendo, por duas razões: as demandas já nãos serão as mesmas lá na frente, pois vamos sair de uma malha de 9 mil e 700 quilômetros não pavimentada para menos de 7 mil quilômetros, alcançando quase 13 mil quilômetros de rodovias pavimentadas. O Estado de Goiás terá, ao final do governo Marconi, terá uma das melhores relações do Brasil em termos de rodovias pavimentadas e não pavimentadas.

DM - Os institutos de pesquisa registram recuperação da popularidade do governo Marconi. A que o senhor atribui isso?

O governo Marconi viveu uma situação difícil no primeiro ano, em 2011, diante da grave situação financeira que herdou da gestão anterior. A falta de transição de governo proporcionou uma demora de sete meses para que a nova administração tomasse pé da realidade e a máquina começasse a funcionar de forma efetiva. Em 2012, o governo enfrentou uma crise política que, por mais que se trabalhasse e se focasse na administração, de uma forma ou de outra houve prejuízos nas ações de governo, não em termos de realização de obras, mas de dar conhecimento do trabalho à população. Este ano, o governo Marconi vive um momento especial, porque a população já começa a tomar conhecimento dos resultados desses dois anos e meio de trabalho, já que houve muito planejamento, dedicação e empenho do governador e de seus auxiliares. Essa recuperação da imagem do governador Marconi Perillo perante à população já era esperada, pelo trabalho que se faz no Estado. Eu sabia que, com a divulgação mais efetiva das ações e realizações do governo, a popularidade do governador tenderia a crescer de forma acentuada. As notícias iriam se propagar, com o conhecimento da população sobre a reconstrução das rodovias, a melhoria dos serviços dos hospitais com as organizações sociais, os programas sociais como Bolsa Universitária, Cheque Moradia, Cheque Reforma, Bolsa Futuro, as reformas das escolas e por aí afora. Marconi vai chegar, em 2014, em totais condições de disputar e vencer as eleições. Só não vencerá se ele não for candidato.

DM - O governo aproveita projetos e ideias apresentadas pela oposição?

Infelizmente, a nossa oposição não atua de forma construtiva, participativa, criativa. Apenas atacam o governo com motivações eleitoreiras, oportunistas. Quando criticavam o Rodovida, em indagava à oposição: apresente um programa alternativo, melhor do que esse. E eles não apresentavam nada de moderno. E agora está provado que o nosso programa era o que a sociedade precisa e esperada. Nas demais áreas da administração, não se vê uma sugestão criativa e inteligente partindo da oposição, a não ser xingatório, agressões e ataques. Eles têm o cabimento de subir à tribuna da Assembleia Legislativa para criar a presença das Organizações Sociais nas gestões dos hospitais, quando a própria população aprova o novo funcionamento das unidades hospitalares, que, agora, estão recuperadas e atendendo bem. Qual a proposta alternativa da oposição para a gestão dos hospitais, em que se possa manter essa qualidade dos atendimentos às populações carentes? Vamos comparar os serviços implementados pelo Estado, com as OS, nos hospitais, e os serviços realizados na área de saúde pela Prefeitura de Goiânia. Vamos ouvir a comunidade e saber o que ela pensa do serviço do Estado e da Prefeitura de Goiânia na área da saúde. Eu vi um deputado da oposição, da base do governo Dilma, criticar a privatização das rodovias e instituição dos pedágios em Goiás. É um comportamento demagógico e até irresponsável criticar um modelo que é adotado no mundo inteiro, nos Estados Unidos, na Europa, nos Estados desenvolvidos do Brasil e também pelo governo Dilma, que privatiza rodovias federais e institui pedágios. Estamos seguindo aqui uma prática do governo federal que esse próprio deputado estadual integra. Para se criticar qualquer governo, precisa-se ter responsabilidade e, ao mesmo tempo, apresentando projetos alternativos factíveis, viáveis. Eu, por exemplo, tenho alternativas para os pontos que considero negativos na gestão de Goiânia. Agora, só apontar defeitos e apostar no quanto pior, melhor, não é papel de um homem público responsável e que merece respeito. Essa oposição não constrói, só prega o negativismo. Todos se lembram de quantos políticos da oposição foram a Brasília, nos dois últimos anos, tentar impedir a liberação de empréstimos do governo federal para o governo Marconi, exatamente por apostarem no fracasso, no negativismo, no caos. A presidenta Dilma Rousseff, por ser republicana e por não misturar interesses de Estado com motivações partidárias e eleitoreiras, não cedeu a essas pressões desses politiqueiros goianos. O governo já licitou mais de R$ 2 bilhões na área rodoviária. Alguém foi capaz de apontar um indício de favorecimento a qualquer empresa, uma licitação dirigida, uma obra mal executada? Um dos pontos altos da atual administração é a qualidade dos serviços que é apresentada em todas as obras civis do Estado. Por que isso acontece? Porque temos uma fiscalização e um controle eficiente.

DM - A base aliada, integrada por 14 partidos, diz que Marconi Perillo é o Plano A, Plano B e Plano C para disputar o governo do Estado em 2014. O que o senhor acha, o governador vai aceitar esse apelo?

O governador Marconi Perillo já disse que examina a possibilidade de não disputar a reeleição em 2014. Ele já sinalizou para a base aliada que poderá não ser candidato. É lógico que um quarto mandato é desgastante, oneroso e é preciso dizer que Marconi, em três administrações, já prestou serviços relevantes ao Estado, pois os números estão aí para comprovar o salto que Goiás deu no seu desenvolvimento econômico e social. Somos hoje a nova economia do País, gerações à política de atração de indústrias, de geração de empregos e renda e de melhoria da qualidade de vida população, resultados obtidos durante os governos de Marconi. Como membro de governo, posso dizer que, no momento certo, haverá um clamor muito grande das bases partidárias e da população em geral para que o governador Marconi Perillo concorra à reeleição em 2014. O governador está certo em focar o trabalho, este ano, na administração. A antecipação do debate político, da campanha eleitoral só interessa à oposição, que nada tem a fazer. A oposição fica o dia inteiro discutindo eleições, candidaturas e, felizmente, aumentando as crises dentro de seus próprios quadros. Nesse ponto, eu concordo com Iris Rezende, pois o ex-governador age corretamente quando diz que definição de candidaturas e realização de campanhas deve ocorrer no ano das eleições, em 2014. Portanto, vamos discutir 2014 em 2014.

Fonte: DM