Golpes que você deve ficar atento na hora de comprar um imóvel em Goiânia

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Confira alguns dos golpes imobiliários mais comuns e como evitar cair neles.

Phishing, hacking, fraude eletrônica - todas essas são maneiras pelas quais as pessoas tentam roubar de outras pessoas na internet. À medida que as buscas e transações imobiliárias se movem cada vez mais on-line, as chances de ser pego em um golpe cibernético se tornam ainda maiores.
 
A esta altura, a maioria das pessoas já ouviu falar dos golpes do príncipe nigeriano ou e-mails de phishing solicitando informações de seguridade social ou bancárias, mas muitas pessoas não sabem que precisam estar atentas a possíveis golpes ao comprar apartamento em Goiânia.

Os crimes cibernéticos se tornaram cada vez mais sofisticados com o passar dos anos e as pessoas que os perpetram se concentram em situações em que muito dinheiro está mudando de mãos, tornando as transações imobiliárias um alvo ideal.

Golpe feito por hackers

Um exemplo de golpe imobiliário trata-se de uma fraude durante a fase de conclusão do processo de compra e venda de uma casa. Os hackers invadem as contas de e-mail de consumidores e profissionais do setor imobiliário para obter detalhes sobre uma transação imobiliária.

O hacker enviará um email fingindo ser o comprador, vendedor, corretor de imóveis ou outra pessoa envolvida no processo de fechamento e dirá que houve uma mudança de última hora e fornecerá novas instruções para a compra da casa; daí pelas instruções a vítima é levada a enviar dinheiro diretamente para a conta bancária do hacker.

Para evitar cair neste tipo de golpe, sempre busque falar diretamente com o proprietário ou intermediador do processo de compra e venda do imóvel. Pode ser por videochamada ou uma simples ligação telefônica, contanto que tenha certeza com quem está falando antes de realizar qualquer tipo de transferência monetária.

Golpe do copia e cola

Este golpe não é difícil de aplicar. Os criminosos encontram listas ativas de casas para venda e as copiam. Em seguida, publicam novamente os anúncios e alteram alguns detalhes, como um nome de contato para obter mais informações.

Em geral, os golpistas publicam um preço de venda notavelmente abaixo dos anunciados em áreas comparáveis ​​para criar angústia em interessados entusiasmados que desejam se mudar rapidamente. E um preço bom demais para ser verdade é o primeiro alerta com bandeira vermelha que as pessoas devem considerar antes de comprar qualquer tipo de coisa.

Para não cair nesta armadilha, faça uma busca na internet por uma frase ou parte de uma frase usada no anúncio de venda do imóvel. Desta forma você pode encontrar outros anúncios de venda de casas feitos por este mesmo vendedor e até denúncias relacionadas especificamente à oferta que você viu.

Golpe do proprietário no estrangeiro

Este tipo de golpe é realizado quando uma pessoal mal-intencionada se apresenta como o proprietário de um imóvel que você está interessado, diz que está fora do país e exige um depósito inicial como entrada em um terreno para comprar em Goiânia.

Depois que o dinheiro é pago, geralmente por meio de transferência bancária, a vítima descobre que a casa à venda na verdade não existe e o seu dinheiro acaba sendo totalmente perdido. Para não cair nesta trama, busque sempre fazer uma visita ao imóvel antes de transferir qualquer tipo de valor à pessoa com quem está negociando o imóvel.

Caso não seja possível visitar a casa, apartamento ou terreno para comprar antes de efetuar a compra, seja por motivos de distância geográfica ou saúde, uma opção é pedir para fazer uma videochamada para ver o local.

No entanto, não pare aqui a sua leitura. Confira como funciona o golpe seguinte, que você pode cair nele também.

Golpe após a visita à propriedade

Muitas reportagens jornalísticas já foram feitas a respeito de golpes deste tipo, nos quais nem mesmo visitar a propriedade é o suficiente para deixar de ser uma vítima. Isto porque, nestes casos, o golpista chega mesmo a levar a pessoa interessada em comprar o imóvel para visitar a propriedade.

Em seguida, é solicitado um adiantamento imediato para garantir a segurança da propriedade e é informado à vítima que já pode se mudar em uma data posterior. E é apenas na data da mudança que se descobre que não era realmente uma casa à venda disponível e que havia outras vítimas também.

Solicitar referências, dados do proprietário e do imóvel e buscar ver a reputação do vendedor no portal de venda de casas em Goiânia que está a consultar são outras dicas importantes para evitar cair neste tipo de artimanha.

Golpe após a visita à propriedade (só que mais avançado)

Igual ao caso citado no tópico anterior, o scammer solicitaria suas credenciais de cartão de crédito para creditar o valor de entrada da sua conta corrente. Neste momento, vale a  pena dizer aqui: nunca dê o número do seu cartão de crédito a um estranho.

Outras dicas de como evitar cair nestes tipos de golpes

Embora possa parecer que existem centenas de maneiras de um criminoso tirar vantagem de um consumidor online, existem muitas maneiras de os consumidores se protegerem ao comprar apartamento, casa, terreno e qualquer outro tipo de propriedade.

Aqui estão outras dicas para ajudar os compradores de casas a reconhecer e evitar fraudes imobiliárias:

- Faça uma busca na internet do e-mail de contato e do número de telefone da pessoa que está a negociar o imóvel com você. É possível que surpreenda com as suas descobertas.

- O preço é bom demais para ser verdade? 
Verifique o valor dos imóveis na área que está a buscar uma propriedade. Frequentemente os fraudadores tentarão atrair as suas vítimas com preços incrivelmente baixos para obter várias outras vítimas para si.

- A pessoa com quem está a negociar a casa à venda é o proprietário ou o gerente da propriedade? Deixamos aqui esta pergunta pois também vale a pena saber que apenas o dono do imóvel ou uma corretora legalizada que têm autoridade para efetivar a venda da propriedade (há exceções a esta regra, no entanto, é raro).

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Corredor de ônibus BRT em Goiânia vai demorar mais 7 meses para ser concluído

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A obra do BRT Norte-Sul deve durar mais sete meses até a sua conclusão. Desde o início do ano, a Prefeitura trabalhava com a ideia de cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Federal (MPF) e entregar a obra em outubro deste ano. Apenas em agosto o discurso mudou, com a intenção de finalizar a execução até dezembro, durante o mandato do prefeito Iris Rezende (MDB). Mas no dia 8 de outubro, a 23 dias do fim do prazo, o Paço encaminhou pedido de prorrogação do TAC, explicando que a conclusão será no fim de maio de 2021.

O novo prazo estabelecido vai fazer com que a obra seja entregue em um tempo três vezes maior do que o previsto em março de 2015, quando a obra foi iniciada. A previsão era de conclusão em 24 meses e, se o novo período for cumprido, a entrega será 74 meses após o início. O assunto é tratado pelo procurador Hélio Telho, do MPF. O órgão esclarece que o Paço, de fato, solicitou um aditivo ao TAC para rever o cronograma e que este pedido ainda está sob análise. Até por isso, a Prefeitura não se pronuncia oficialmente sobre fato, aguardando o posicionamento do MPF. 

O acordo entre o órgão e o Paço foi feito em março de 2018, depois que a obra já passava por sua terceira paralisação, e tinha como objetivo garantir a entrega da mesma dentro do cronograma anunciado. Segundo o documento apresentado e assinado pelo secretário da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Dolzonan da Cunha Mattos, os últimos trechos a serem entregues à população são o viaduto da Avenida Goiás Norte com a Avenida Perimetral Norte e as estações da Avenida Goiás e da Praça Cívica, no Centro. 

Em setembro deste ano, ao POPULAR, Mattos afirmou que haveria o pedido por parte do Paço, mas que aguardava uma definição mais clara do consórcio responsável pela obra para informar ao procurador o que já tinha sido feito, o que faltava e a estimativa de prazo. 

Válido ressaltar que o TAC firmado corresponde apenas ao trecho entre os terminais Recanto do Bosque e Isidória, já no trecho entre o Isidória e o Cruzeiro a previsão de entrega é para dezembro de 2021. Neste caso, foi feito um novo processo licitatório, já que a fonte de pagamento era diferente. Enquanto o primeiro trecho é via empréstimo com a Caixa Econômica Federal, este outro, na divisa com Aparecida de Goiânia, tem recursos do Orçamento Geral da União (OGU). Ambos possuem contrapartidas financeiras da Prefeitura, cuja administração atual garante que deixará recursos em caixa para a finalização dos mesmos no caixa da Prefeitura para a próxima gestão.

Trechos
Sobre os locais que mais demorarão a serem entregues, o viaduto da Goiás Norte teve a construção iniciada em julho deste ano, após uma licitação própria para o projeto local, que foi modificado em relação ao original dada a dificuldade do Paço em conseguir arcar com as desapropriações das áreas ao redor do espaço. O novo projeto retirou a necessidade do acréscimo de áreas. Essa alteração foi o argumento da Seinfra ao MPF para o pedido de prorrogação e anunciou a previsão de entrega para o dia 31 de maio do próximo ano.

Na mesma data, a Seinfra promete entregar as estações de embarque e desembarque do BRT na Avenida Goiás e na Praça Cívica. As demais estações ao longo de todo trecho estão previstas para serem finalizadas até o final deste ano. Por outro lado, ainda não há uma definição clara de quando será iniciada a construção do corredor na Praça Cívica, o que pode causar um novo atraso. No documento entregue ao MPF, a Seinfra informa que é aguardada a conclusão de um relatório das condições físicas das estruturas dos prédios tombados pelo Patrimônio Histórico. O documento será entregue para análise e aprovação feitas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A Seinfra argumentou que a análise do Iphan feita sobre o planejamento das obras na Avenida Goiás foi outro ponto que fez com que o prazo para a entrega do BRT fosse descumprido. Além disso, o documento ressalta que com a pandemia de Covid-19 houve a necessidade de afastamento de servidores, além de ter 11 contaminados e um óbito, o que afetou a produtividade. Também houve problema com a entrega de insumos para a construção civil, como de siderúrgicas. Anteriormente a entrega do ferro e aço, por exemplo, se dava em até 15 dias e agora a demora seria de mais de 55 dias e até 70 dias. 

Empresários querem que Centro de Goiânia vire shopping a céu aberto

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Representantes dos comerciantes e indústrias do Centro de Goiânia querem privatizar a gestão dos espaços públicos da região para transformá-lo em um shopping a céu aberto e no principal polo tecnológico da cidade. A iniciativa não inclui trabalhadores informais que ganham a vida como camelôs nas calçadas e pretende mudar a configuração dos quiosques e bancas que já existem na região central. Tudo seria controlado por um comitê liderado pela iniciativa privada que estabeleceria os critérios para disposição de novas bancas e quiosques.

O projeto prevê que a gestão das calçadas de toda região central seja feita de forma privada. Em contrapartida, as empresas particulares seriam responsáveis pela instalação de câmeras com reconhecimento facial, estações de Wi-Fi, lâmpadas e telas de grande dimensão de LED para uso de publicidade, totens digitais e outras intervenções. A gestão do espaço público do centro seria feita por um comitê liderado pela iniciativa privada.

A Associação Comercial e Industrial do Centro de Goiânia (ACIC) apresentou o projeto ao Secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Estado de Goiás, Adonídio Neto Vieira, na última terça-feira (1º). O projeto também foi encaminhado como proposta para a atual gestão da Prefeitura de Goiânia. “Como essa gestão está no fim, vamos conversar com a equipe de transição de governo para reforçar”, afirma Uilson Manzan, presidente da ACIC.

Quiosques

Uilson afirma que a permanência dos quiosques e bancas que já existem no Centro da cidade não estaria necessariamente garantida na conformação do projeto. A gestão liderada por empresários faria liberação de quiosques e bancas que mantivessem certo distanciamento das lojas e se adequassem ao padrão e critérios estipulados pelo comitê. Os interessados em abrir quiosques e bancas padronizados teriam que responder a um chamamento público.

“Os empresários que quisessem manter esses quiosques pagariam um preço público aos comitês e esse valor seria revertido para a limpeza, conservação e manutenção da estrutura tecnológica”, declara Uilson. O presidente da ACIC diz que os quiosques como estão dispostos hoje no Centro não se adéquam a proposta. “Queremos algo mais no estilo Art déco, tudo padronizado”.

Ambulantes

A presença de centenas de trabalhadores informais que tiram o sustento como camelôs nas ruas do Centro da cidade também não foi considerada pelo projeto. “Não contemplamos ambulantes porque representamos os comerciantes formais, mas os ambulantes que quisessem se formalizar nos quiosques serão muito bem vindos”, afirma.

Leo Machado trabalha há 12 anos como ambulante e monta sua banca de variedades em uma das esquinas entre a Avenida Anhanguera e Avenida Goiás, na Praça do Bandeirante no Centro. Ele relata que o embate com os trabalhadores informais no Centro é constante. “A fiscalização da prefeitura quer tirar a gente daqui há anos. Só queremos trabalhar. Se houvesse a possibilidade, eu pagaria para ter meu lugar na calçada sem perturbação”, declara. 

Custo de implementação do polo tecnológico seria dividido 

O presidente da ACIC, Uilson Manzan, explica o custo de instalação dos modelos tecnológicos seria dividido entre a iniciativa privada e o poder público, mas principalmente por grupos empresariais que tem interesse de investir no centro e estão aguardando a aprovação do Poder Público para começar a investir na região. “Estamos propondo que a gestão das calçadas seja feita pela iniciativa privada, com conservação das ruas, limpeza, segurança, como um shopping, mas a céu aberto”, defende.

Patrimônio histórico

A tecnologia dividiria espaço com a preservação do patrimônio de Art déco no Centro da Capital, com estímulos fiscais aos comerciantes que se comprometessem a conservar e evidenciar a fachada dos prédios históricos com arquitetura típica dos primeiros anos de vida da cidade em meados do século XX.

Outra proposta da ACIC dentro do projeto seria a criação de benefícios para tornar a região central atrativa para investidores. De acordo com o presidente da ACIC a “reciclagem” do comércio no Centro de Goiânia é baseada em experiências que já aconteceram em grandes centros urbanos como Recife, Florianópolis, Campinas (SP). Nestas cidades, se ofereceu diversos benefícios aos polos tecnológicos.

Ainda segundo Uilson, a proposta foi enviada tanto para o governo estadual quanto para o municipal. “O atrativo para novas empresas viria por meio de benefícios tributários para ocupação do Centro com uma alíquota menor para abertura de novas empresas”, explica.

Segundo o presidente da ACIC, a Administração Pública ganharia com o aumento de arrecadação fiscal das novas empresas além de ter o Centro revitalizado por iniciativa privada. “O Poder Público, a prefeitura, o Estado e os empresários só têm a ganhar com a proposta”, defende. A ACIC estima que a aprovação da proposta vá resultar na abertura de mais de 800 empresas, geração de mais de 15 mil postos.

Estacionamento

Além dos benefícios fiscais para instalação de novas empresas, e investimento em tecnologia, a proposta também pretende resolver o problema de estacionamento do centro da Cidade com parcerias público-privadas e prédios de estacionamento. “Queremos restituir a ideia de instalação de parquímetros no Centro e a liberação para construção de novos prédios de estacionamento, assim como o antigo Paternon Center”, declara. (Especial para O Hoje) 

Prefeitura de Goiânia muda obra de arte no viaduto da Jamel Cecílio com a Marginal Botafogo

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A previsão, segundo a prefeitura, é concluir as próximas etapas e liberar o viaduto para o tráfego de veículos ainda antes do Natal. Monumento previsto inicialmente para o local precisou ser substituído devido a característica do solo e impacto financeiro

A Prefeitura de Goiânia iniciou a última etapa dos serviços de construção do viaduto que integra o Complexo Viário Jamel Cecílio. A previsão, segundo a prefeitura, é concluir as próximas etapas e liberar o viaduto para o tráfego de veículos ainda antes do Natal.

Com a cravação das 765 estacas, no último domingo, 6, foi concluído o encabeçamento do elevado com a avenida do lado oeste, sentido Setor Sul; e na segunda-feira, 7, teve início a execução do encabeçamento do lado leste, sentido GO-020.

O encabeçamento da estrutura conta com paredes em escamas, ou seja, painéis pré-moldados de concreto, onde tiras de aço são fixadas às placas com parafusos e aterradas e compactadas com rolo compressor. Essa metodologia propicia maior resistência do solo à tração interna suportando cargas elevadas.

As rampas que formam o encabeçamento possuem 52m no lado Oeste e 41m, no Leste. O elevado conta com 192 metros de comprimento e 282 no total, incluindo as duas rampas dos encabeçamentos. A estrutura tem 6,22ms de altura máxima, 13,8m de largura, 2 pistas de 6,50m, contendo 4 pistas de rolamento e guarda-rodas com 40cm.

O empreendimento, que receberá o nome de Complexo Viário Luís José da Costa, em homenagem ao cantor Leandro, morto em 1998, vítima de câncer, é composto por três elementos diferentes de engenharia, nos mesmos moldes do que foi construído no cruzamento da Avenida 85 com a Avenida T-63: o elevado, uma rotatória em nível e a trincheira. A Avenida Jamel Cecílio vai passar pelo elevado sobre toda a obra; no nível da Alameda Leopoldo de Bulhões será construída a rotatória; e a Marginal Botafogo passará em trincheira por baixo de tudo.

Segundo a prefeitura de Goiânia, a ideia por trás da obra é dar maior fluidez ao tráfego de veículos para a Jamel Cecílio e para a Marginal Botafogo e maior acesso a essas duas vias a quem está na Leopoldo de Bulhões, eliminando a necessidade do semáforo de três tempos no cruzamento.

O elevado na Jamel Cecílio dará fluxo direto para as pessoas que querem atingir a BR-153, a GO-020 ou os bairros e condomínios da região; a Marginal Botafogo vai realmente funcionar como uma via expressa, sem nenhuma interferência semafórica; já quem desce a Alameda Leopoldo de Bulhões terá acesso à direita para a Jamel Cecílio, ou à esquerda, para o Setor Sul, bastando fazer o contorno da rotatória e seguir ou retornar à própria Alameda. O trânsito vai fluir para todos os lados, sem interferência de sinaleiro.

Além de maior mobilidade, a construção do Complexo Viário trará outros ganhos para a região, como um novo sistema de drenagem, paisagismo e iluminação.

Monumento

Devido à qualidade do solo, que acabaria por aumentar muito o custo da obra, o projeto do monumento a ser fixado ao lado do viaduto foi substituído. Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, a instalação do monumento anteriormente pensado – estrutura em forma de mão dedilhando um violão – demandaria fundação e estrutura muito robustas, acarretando um custo altíssimo para a obra, fator que se torna inviável, principalmente, nesses tempos de pandemia.

“Com a escavação para fazer o encabeçamento do viaduto, percebemos que o subsolo é bem mais mole, naquele local, necessitando um reforço extra com estacas de concreto para garantir a segurança e a durabilidade da obra. Para fazer o monumento proposto, é preciso também desse reforço extra na fundação para sustentar a estrutura, o que encarece muito os serviços, então, optamos por esse outro projeto que também vai embelezar e dar uma aparência moderna à obra”, justifica.

A concepção do novo monumento representa o que o goiano tem de mais caro: a capacidade de acolher na primeira hora todos que aqui chegam ou por aqui passam. Nas palavras do arquiteto e projetista, idealizador da obra, Renato Cunha de Almeida “representa uma janela aberta para a cidade. A ideia é que todos possam se sentir acolhidos pelo monumento e desfrutar da paisagem urbana da nossa cidade”, informa.

O monumento será construído em estrutura metálica em aço galvanizado revestido com chapas eletro fundidas e pintura à base de poliuretano, a iluminação será em Led, o que permite que ele receba diferentes cores durante a noite.

Trincheira da 90

O Complexo Viário Sodino Vieira, mais conhecido como Trincheira da 90, também ganhará um monumento que será instalado envolvendo a adutora de água que passa sobre a Avenida 136.

Também fruto da inspiração do arquiteto e urbanista Renato Cunha de Almeida, o projeto é um presente doado à cidade e a concepção vem da grande transformação urbana pela qual Goiânia está passando com a construção do BRT Norte-Sul, sistema que está mudando a malha viária urbana e vai mudar o transporte público como conhecemos hoje.

“Criamos uma escultura urbana que celebra essa grande façanha. O local escolhido foi a Praça Delmiro Paulino Silva (Praça da 90), promovendo sua reintegração, uma vez que ela acabou dividida com a construção da trincheira. É uma homenagem a todos que participaram desta grande obra para a nossa cidade”, explica Renato.

A escultura projetada para o local é composta por duas estruturas metálicas arqueadas, sendo a maior com cerca de 35m de altura e a menor, 26 m. As duas são ligadas por 39 montantes que formam uma superfície chamada de Hiperboloide Parabólica e ganham características diferentes à medida que se contorna a praça.

“A cidade é um elemento dinâmico. E dentro desse conceito, desenvolvemos a proposta como uma analogia às mudanças, porque à medida que você contorna a praça você perceberá que o monumento vai tomando novas formas, diferentes olhares, de maneira que o observador terá sempre uma visão diferente do espaço”, ensina o arquiteto.

O monumento será revestido com chapas eletro fundidas e receberão pintura à base de poliuretano para proteger a estrutura da corrosão provocada pelo tempo. A base de concreto será também revestida com chapas metálicas para dar unidade à composição.

Fonte: Jornal Opção