CAU analisa acessibilidade da Praça Cívica e identifica falhas
Projeto não teria sido fielmente executado
Depois de um convênio estabelecido com o Ministério Público Estadual, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO) tem feito visitas técnicas em Goiânia com o objetivo de analisar a acessibilidade de diversos locais. O mais recente espaço analisado pelo Conselho foi a Praça Cívica, reformada há poucos meses. De acordo com o relatório, o projeto previu a instalação de pisos adequados para a circulação de deficientes visuais e cadeirantes, mas sua execução não atingiu plenamente o objetivo de tornar o local acessível a todos os públicos.
Inaugurada parcialmente em outubro do ano passado, a obra inseriu os pavimentos táteis e desempenados em praticamente todo o largo. Porém, eles não garantem o devido acesso a dois dos cinco prédios públicos situados no local, por parte de deficientes visuais ou pessoas com dificuldades de locomoção. Além disso, desníveis, obstáculos, tampas de caixa de inspeção e outros danos foram identificados. (veja aqui o relatório completo)
Grande Hotel
Além da Praça Cívica, o Conselho tem feito visitas técnicas para averiguar o acesso universal a outros pontos da capital. Um edifício público recentemente analisado foi o Grande Hotel, situado na esquina da Goiás com a rua 3, no Centro.
No local, os técnicos do CAU atestaram a falta de rampas na entrada e a ausência de piso tátil. Também não há material de comunicação em braile, para deficientes visuais, mesmo havendo ali uma programação dirigida ao público externo e uma biblioteca infanto-juvenil. Para subir ao segundo ou terceiro piso, só por escada. No prédio, atualmente funciona a Secretaria Municipal de Cultura. (veja aqui o relatório completo).
Fonte: Jornal A Redação