Confira programação da passagem da Tocha Olímpica por Goiânia

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Símbolo dos jogos olímpicos, tocha percorre alguns dos principais pontos da capital. Em Goiás, serão 15 cidades visitadas entre 4 e 7 de maio. Destaque para show do Jota Quest

As Olimpíadas do Brasil começam em 5 de agosto e a cerimônia de abertura é marcada pela chegada da Tocha Olímpica, que já está a caminho do Rio de Janeiro. Antes de chegar lá, uma das cidades pela qual a Tocha passará é Goiânia, que terá programação especial para marcar o momento. A passagem pela capital goiana será na próxima quinta-feira (5/5).

Algumas das principais avenidas de Goiânia serão percorridas durante a passagem da Tocha. O trajeto começa na Câmara Municipal de Goiânia, onde a Banda Marcial da cidade faz uma apresentação. Depois, passa pelo Grande Hotel, que vai ter show do grupo de rap Sã Consciência e da Casa de Cultura Instituto Educação, Cultura e Vida.

De lá, segue para o Parque Mutirama, com apresentação do Circo Laheto e do grupo de metais da MBG. Em seguida, passa pela Praça Tamandaré, onde se apresenta o Ponto de Cultura Buracão da Arte. Depois, pela Praça do Ipê, com apresentação da Escola de Samba Lua Alá, e pelo parque Vaca Brava, com apresentação de Rayne e João Garoto, Fausto e Metais e da banda Nylon Express.

Antes de chegar à Praça Cívica, a tocha passa também pelo viaduto da T-63, onde o grupo junino Capin Canela sobe aos palcos; pelo Colégio Estadual Pedro Xavier Teixeira, que terá apresentação da companhia de teatro Novo Ato, no Parque Areião, que recebe o ponto de cultura Flora do Vale, e na praça Léo Lynce.

Na Praça Cívica, onde acaba a passagem da tocha por Goiânia, serão várias apresentações: alunos da Rede Municipal de Educação, o cantor Thiago de Mello, o Projeto Super Nova, a cantora Georgia Brown, a Quasar Cia de Dança, um grupo de catira, um tenor da Comurg e o violeiro Marcus Biancardini sobem aos palcos. A programação na praça começa às 15h30.

O destaque da programação é o show da banca Jota Quest, que se apresenta gratuitamente na Praça Cívica a partir das 21h.

Passagem da tocha

A Tocha Olímpica chega ao Brasil no dia 3 de maio, quando desembarca em Brasília. De lá, vem para Goiânia. Durante 95 dias, a Tocha percorre 300 cidades brasileiras antes de chegar ao Rio de Janeiro para a cerimônia de abertura dos jogos. 12 mil pessoas carregarão a tocha durante o percurso, que tem 20 mil km e passa por todas as regiões do país.

Só em Goiás serão quinze cidades visitadas: Corumbá de Goiás, Pirenópolis e Anápolis no dia 4 de maio; Itaberaí, Cidade de Goiás, Inhumas, Trindade e Goiânia, no dia 5; Trindade, Aparecida de Goiânia, Piracanjuba, Morrinhos e Caldas Novas no dia 6; Pires do Rio, Ipameri e Goiandira no dia 7.

Foto: DR. ONE - Imagens Aéreas 2

Goiânia é a metrópole com maior poder de compra do Brasil

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Pesquisa mostra que gastos para se morar da capital goiana são menores que o salário médio oferecido. Apenas Curitiba tem saldo positivo também  

Uma pesquisa internacional constatou que o poder de compra médio dos goianienses é o maior entre dez metrópoles brasileiras avaliadas — e uma das duas únicas que têm custo de vida menor que o salário oferecido.

Segundo o levantamento, feito pela empresa especializada em mercado de trabalho Adzuna, o custo de vida em Goiânia é, em média, de R$ 1.657; já o valor médio salarial recebido é de R$ 1.912 — assim, a despesa gasta para se morar na capital goiana corresponde a 86,6% do que um trabalhador recebe, em média.

Com um poder de compra de 15,39%, Goiânia ocupa o primeiro lugar nacional no ranking, à frente de Curitiba (5%), Recife (-2,99%), Brasília (-6,67%), Belo Horizonte (-8,67%), Porto Alegre (-9,1%), Fortaleza (-10,49%), Campinas (-21,77%), São Paulo (-32,73%), Rio de Janeiro (-42,52%), respectivamente.

A pesquisa foi feita a partir da base de dados do site, que calculou o poder de compra de 35 cidades ao redor do mundo, comparando o salário médio que empresas contratantes oferecem com o valor das despesas básicas para subsistência de cada cidade.

Foram analisadas cidades da África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Índia, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Rússia, Países em que o Adzuna está presente.

Quando se compara o poder de compra das cidades brasileiras com as de de outros Países, como Alemanha, Canadá e Austrália, a diferença é gritante.

Enquanto o déficit para se morar em São Paulo, por exemplo, é de 32,73%, em Berlim, o saldo é de 425%. Ou seja, um trabalhador da capital alemã gasta apenas 19% do salário para viver, enquanto o trabalhador da Cidade da Garoa precisa desembolsar 67% a mais da média salarial paga para conseguir sobreviver.

Além de mostrar que a cidade com o menor poder de compra destes países é brasileira, os dados também revelam que Fortaleza possui a menor média salarial: R$1,416. A capital cearense também é a 5ª cidade no ranking das cidades com o custo de vida mais alto, atrás de Rio de Janeiro, Moscou (Rússia), São Paulo, São Petersburgo (Rússia) e Campinas.

“O baixo poder de compra das cidades brasileiras é resultado direto dos salários médios menores oferecidos pelo mercado, já que o custo de vida médio das capitais brasileiras está no mesmo nível ou mais barato que as outras cidades da pesquisa”, explica o gerente regional da Adzuna Brasil, Guilherme Winspear.

Para algumas categorias, como o preço do metro quadrado de imóveis, o valor cobrado nas cidades brasileiras chega a ser sete vezes menor do que em cidades europeias, mostra ainda a pesquisa. “No entanto, a baixa remuneração das vagas abertas no momento no Brasil limita o poder de compra da população local”, completa ele.

A pesquisa

O Adzuna extraiu salários médios em postos de trabalho disponíveis em abril de 2016 nas 35 principais cidades de 11 países onde atua. Os valores foram convertidos para real à taxa de câmbio em 12 de abril de 2016.

O cálculo do custo de vida médio foi realizado com os custos médios mensais de alimentação, transporte e moradia, divulgados pelo site Numbeo, uma base de dados contributivos online, incluindo o custo dos bens de consumo (produtos e serviços) e moradia. Não foram incluídos na pesquisa gastos com impostos, taxas do governo, e bens de consumo supérfluos.

A Adzuna é uma ferramenta de pesquisa de empregos utilizada por mais de 1 milhão de brasileiros por mês, com operações na África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Índia, Países Baixos, Polónia, Reino Unido e Rússia. No Brasil, o Adzuna reúne mais de 300 mil vagas de emprego dos principais sites e consultorias de recrutamento.

Os dados produzidos pela Adzuna informam diariamente o primeiro-ministro britânico e os oficiais do governo da Inglaterra, com informações sobre crescimento econômico através do aplicativo Dashboard número 10. A Adzuna foi fundada em 2011 por Andrew Hunter e Doug Monro, ex eBay, Gumtree, Qype e Zoopla e possui investimento das empresas Passion Capital, The Accelerator Group e Index Ventures. No Brasil, atua desde abril de 2013.

Veja a tabela:


Fonte: Jornal Opção
Foto: Yuji Takarada

Capital Inicial apresenta show em Goiânia, amanhã 30 de abril

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Apresentação será no Atlanta Music Hall

O Capital Inicial traz a Goiânia no dia 30 de abril o show Acústico NYC, no formato desplugado, com repertório formado pelos grandes sucessos do grupo. A apresentação será no Atlanta Music Hall, a partir das 22 horas, com ingressos de R$ 70 a R$ 2.000.

Com cenário que reproduz o palco do show que virou DVD (gravado em Nova York), o show é dividido em dois. A primeira parte traz o repertório do novo disco, composto por canções que não entraram em outros álbuns e a segunda que inclui os maiores hits da banda.

Serviço:
O que: Show Capital Inicial com abertura da banda Rotação Inversa
Onde: Atlanta Music Hall
Quando: 30 de abril, a partir das 22 horas
Classificação: 16 anos
Informações: (62) 8286-5554 / 8189-5518

Pontos de Vendas:
- Della Nova Suíça
- Drogaria São Gabriel 3
- Komiketo Sanduicheria
- Lima Limão
- Rival Calçados
- Tribo do Açaí (Vendas de mesas exclusivas)
- Ingressos On-line - www.bilheteriadigital.com/atlanta

Fonte: A Redação

Goiânia: Shopping Cerrado inaugura sala de cinema com tela de 200m² (Cinépolis)

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Uma nova rede de cinemas chegou em Goiânia nesta quarta-feira (27/4), a Cinépolis.  A operadora é a maior da América Latina e a segunda maior do mundo, com mais de 4.500 salas em 13 países. A rede em Goiânia fica localizada no novo Shopping Cerrado.

Um dos diferenciais do complexo é a sala Macro XE, com uma tela em formato côncavo de 10 metros de altura e 19 de largura, totalizando 200m² e 13.000 watts de potência de som digital (50% mais potente do que o usual). Isso promete oferecer uma experiência memorável para o espectador.

Todas as sete salas, seis normais e uma no modelo Macro XE, têm poltronas reclináveis e braços removíveis. Os ingressos podem ser comprados tanto on-line quanto no próprio complexo.

Para quem gosta de comer enquanto assiste filmes, a rede tem em sua bomboniere pipoca doce e salgada, combos temáticos de acordo com os filmes em cartaz e o tradicional nachos com queijo.

São:
07 salas digitais 
01 sala MacroXE 
04 salas 3D
1.758 lugares

Shopping Cerrado
O empreendimento já está em funcionamento e fica entre a Avenida Anhanguera e a Avenida 24 de Outubro, no setor Aeroviário. É esperado que o centro comercial gere cerca de três mil empregos, supra a falta de oferta e aumente a qualidade de vida da região.

Algumas das 41 lojas presentes no Shopping são Claro, Tim, Renner, Kalunga, O Boticário, Omerga Dornier, Harry’s Brinquedos e Cacau Show.

Fotos:







Fonte: A Redação

Goiás tem novo mapa turístico

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Goiás ganha novo mapa turístico. A Goiás Turismo, responsável pelo alinhamento das novas regiões turísticas do Estado, apresentou nesta terça-feira, dia 26, o resultado do trabalho desenvolvido junto aos municípios. Pelo novo mapa serão dez regiões turísticas compostas por 49 municípios. Seis municípios entraram no mapa e oito deixaram de ser considerados destinos turísticos, outros foram remanejados de acordo com suas características e vocações para a região onde melhor se adequava.

O mapa foi apresentado durante reunião do Fórum de Turismo Goiás, para os membros da entidade, representantes do trade turístico e secretários municipais de turismo. O próximo passo é encaminhar o novo quadro de regiões goianas ao Ministério do Turismo que irá reunir todos os mapas estaduais e lançar o novo mapa turístico do Brasil 2016-2019, ainda neste primeiro semestre.

Os gestores municipais receberam orientações para a formalização da entrada ou permanência de seu município no mapa, cuja última atualização era de 2013. Para isso, eles tiveram de enviar três documentos à Goiás Turismo: comprovação de existência de um órgão oficial de turismo no município (secretaria, coordenação ou gerência); Lei Orçamentária Anual (LOA) 2016, no Quadro de Detalhamento de Despesa / Turismo; e o Termo de Adesão ao Programa de Regionalização do Turismo (PRT), assinado pelo prefeito.

Confira regiões e municípios:

Região Chapada dos Veadeiros — Alto Paraíso, Cavalcante, São João D’Aliança, Teresina de Goiás.

Região da Estrada de Ferro — Bonfinópolis, Ipameri, Leopoldo de Bulhões, Orizona, Pires do Rio, Silvânia.

Região das Águas e Cavernas do Cerrado — Formosa, Mambaí, São Domingos.

Região das Águas Quentes — Caldas Novas, Rio Quente.

Região do Ouro e Cristais — Abadiânia, Alexânia, cidade de Goiás, Corumbá de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Jaraguá, Mossâmedes, Padre Bernardo, Pirenópolis.

Região dos Negócios e Tradições — Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goiânia, Trindade.

Região Lagos do Paranaíba — Itumbiara, Lagoa Santa, São Simão, Três Ranchos.

Região Pegadas no Cerrado — Caiapônia, Chapadão do Céu, Jataí, Mineiros, Paraúna, Piranhas, Serranópolis.

Região Vale da Serra da Mesa — Colinas do Sul, Minaçu, Niquelândia, Uruaçu.

Região Vale do Araguaia — Aragarças, Aruanã, Britânia, Nova Crixás, São Miguel do Araguaia.

Fonte: Goiás Agora

CAU analisa acessibilidade da Praça Cívica e identifica falhas

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Projeto não teria sido fielmente executado

Depois de um convênio estabelecido com o Ministério Público Estadual, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO) tem feito visitas técnicas em Goiânia com o objetivo de analisar a acessibilidade de diversos locais. O mais recente espaço analisado pelo Conselho foi a Praça Cívica, reformada há poucos meses. De acordo com o relatório, o projeto previu a instalação de pisos adequados para a circulação de deficientes visuais e cadeirantes, mas sua execução não atingiu plenamente o objetivo de tornar o local acessível a todos os públicos. 

Inaugurada parcialmente em outubro do ano passado, a obra inseriu os pavimentos táteis e desempenados em praticamente todo o largo. Porém, eles não garantem o devido acesso a dois dos cinco prédios públicos situados no local, por parte de deficientes visuais ou pessoas com dificuldades de locomoção. Além disso, desníveis, obstáculos, tampas de caixa de inspeção e outros danos foram identificados. (veja aqui o relatório completo)

Grande Hotel
Além da Praça Cívica, o Conselho tem feito visitas técnicas para averiguar o acesso universal a outros pontos da capital. Um edifício público recentemente analisado foi o Grande Hotel, situado na esquina da Goiás com a rua 3, no Centro. 

No local, os técnicos do CAU atestaram a falta de rampas na entrada e a ausência de piso tátil. Também não há material de comunicação em braile, para deficientes visuais, mesmo havendo ali uma programação dirigida ao público externo e uma biblioteca infanto-juvenil. Para subir ao segundo ou terceiro piso, só por escada. No prédio, atualmente funciona a Secretaria Municipal de Cultura. (veja aqui o relatório completo).

Fonte: Jornal A Redação

Clima deve continuar ameno nas próximas 48 horas em Goiânia

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Frente fria que avança pelo centro-sul do país pode trazer mínima de 15 graus para a capital

A frente fria que vem avançando desde o início da semana nas regiões Sul e Sudeste do Brasil já diminuiu as temperaturas na capital do estado.
Os primeiros sinais da mudança no clima foram sentidos na região nesta terça-feira (26), que apresentou pancadas de chuvas em locais isolados depois de quase um mês na região metropolitana. Na tarde desta quarta (27), a sensação térmica não passou dos 23 graus.

Para os próximos dois dias, quinta (28) e sexta-feira (29), segundo informações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), as temperaturas na capital devem ficar entre a máxima de 29 e mínima de 15 graus.

A previsão é que só volte a fazer calor em Goiânia no final de semana. No sábado (30), a mínima é de 17 graus, com máxima de 31. Para o domingo (31), a menor temperatura prevista é de 18 graus, e a maior de 32.

Fonte: Portal 730

Frente fria trará temperatura mínima de 16ºC para Goiânia nos próximos dias

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O calor e o tempo seco vão dar uma trégua para a capital nos próximos dias. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, Goiânia terá uma mínima de 16°C e uma máxima de 29°C até sexta-feira (29).

Segundo a previsão, a partir desta terça-feira (26) a tarde, haverá pancadas de chuvas isoladas pela capital, mas as temperaturas continuarão elevadas, atingindo até 32°C. Na quarta-feira (27), no entanto, as chuvas vão se intensificar e a máxima será de 29°C. 

Quinta-feira (28) será o dia em que uma frente fria realmente atingirá Goiânia: a máxima será de 27°C e a mínima de 16°C. Sexta-feira (29) as temperaturas voltam a aumentar — atingindo 29°C —, mas ainda há previsão de pancadas de chuvas durante o dia. 

Fonte: Jornal O Popular

Hoje: Goiânia Ganha mais um Shopping

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O empreendimento conta com uma localização privilegiada, na Avenida Anhanguera, principal eixo de ligação entre as regiões Leste e Oeste da capital

Será inaugurado hoje, o Shopping Cerrado, na Avenida Anhanguera, principal eixo de ligação entre as regiões Leste e Oeste de Goiânia. O shopping tem ABL (área bruta locável) de 27.805 m² em um terreno com área total de 65 mil m² e contará com mais de 150 lojas, sete salas de cinema Stadium Cinépolis e 2.094 vagas de estacionamento. Marcas como Riachuelo, Renner, Americanas, Kalunga, Smart Fit, O Boticário, Magic Games já confirmaram presença.

De acordo com o superintendente do empreendimento, Humberto Moreira, o objetivo é agregar o que faltava na região e atender um cliente que busca produtos, lazer e serviços em um ambiente diferenciado. "Acreditamos que o shopping vem agregar para os moradores da região e também para o comércio, pois irá fortalecer ainda mais a vocação que a região tem de comércio forte. Fizemos um trabalho de impacto de vizinhança, necessário para a aprovação do projeto do shopping junto aos órgãos competentes e a aceitação do shopping com os moradores entrevistados ficou acima de 90%", diz. 

Ainda, segundo o superintendente, a contratação das equipes já está sendo realizada. “Teremos cerca de 250 profissionais entre orgânicos e terceirizados ligados diretamente ao Shopping, que ocuparão cargos administrativos e operacionais, além dos profissionais que trabalharão nas lojas, gerando milhares de empregos."

Fonte: Jornal O Popular
Foto: @Ladoalto

PM apresenta projeto de condomínio e estuda implantação de Faculdade em Aparecida

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O  prefeito Maguito Vilela participou nesta manhã de quarta-feira, (20), em seu gabinete, de reunião com o presidente da Fundação Tiradentes, tenente coronel Cleber Aparecido Santos. Na pauta da reunião, que foi sugerida pelo Deputado Federal Daniel Vilela (PMDB), a apresentação do projeto da Associação da Polícia Militar em Aparecida e também foi abordada a ideia de se construir uma Faculdade Militar na cidade. A reunião contou ainda com a participação do major Cardoso, que representou o tenente coronel Ubiratan Júnior.

O prefeito Maguito Vilela se mostrou interessado na construção de mais uma instituição de ensino superior na cidade, que já tem o Instituto Federal de Goiás (IFG), diversas instituições privadas e a Universidade Federal de Goiás (UFG), cujo campus está em construção na região leste de Aparecida, mas os estudantes já estão tendo aula em salas cedidas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG).

“O projeto para implantar mais uma faculdade em Aparecida é interessante porque além de oferecer cursos que ainda não tem no município vai contemplar outras áreas de extrema importância voltada para segurança pública. E é uma boa ideia essa união de condomínio residencial com ensino superior. Por isso as pastas responsáveis pela análise dos projetos já foram orientadas a darem os encaminhamentos necessários o mais rápido possível, dentro da legalidade”, esclareceu o prefeito.

De acordo com o presidente da Fundação, a ideia de uma Faculdade Militar, que é inovadora, é de oferecer cursos de nível superior em parceria com a Polícia Militar, para alunos egressos dos Colégios Militares, escolas públicas por meio de vestibular. “Nossa ideia inicial é de oferecer quatro cursos, sendo eles de Biomedicina, Educação Física, Técnico em Segurança e estamos buscando aprovação do curso de medicina. Com padrão para ser comparado com outras instituições militares como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica”.

Condomínio - Segundo os militares o projeto surgiu da iniciativa da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, que entendeu que o oficial que tenha uma moradia própria renderá melhor na função que exerce, por ter atenção nos quesitos moradia e ensino. “A construção do condomínio de casas para o militar não só vai oferecer segurança  para o servidor e seus familiares como também vai refletir em todo município. E também estamos pensando na ideia de expandir e atender toda a classe que trabalha na defesa do cidadão comum, como os servidores da Guarda Municipal e agentes de Trânsito”, ressaltou o Major Cardoso.

Presenças – Também estiveram presentes na reunião a secretária Valéria Pettersen, o diretor geral da PAM Construtora, responsável pelo projeto do condomínio, Paulo Pedro Mendes, o diretor executivo, Paulo Henrique Mendes e a arquiteta da Lins Galvão, Fernanda Veras.

Foto: Profeto da Faculdade da Policia Militar de Trindade

Inaugurada 18ª Unidade Básica de Saúde (UBS) de Aparecida

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Dezenas de moradores do setor Anhambi, Jardim Tiradentes e Jardim Cascata participaram da inauguração da 18ª Unidade Básica de Saúde de Aparecida. A inauguração oficial foi realizada na noite do dia 12 com a presença do prefeito Maguito Vilela e da secretária de Saúde, Vânia Cristina Rodrigues. A solenidade de entrega da unidade aconteceu na própria UBS que fica na Avenida 21 de abril, no Residencial Anhambi.

A UBS substituirá dois postos de saúde que funcionavam em casas alugadas no setor Jardim Tiradentes e Jardim Cascata. As equipes 7 e 39 que atendiam nesses bairros foram remanejadas para a UBS do Anhambi, que agora possui sede própria e toda estrutura necessária para abrigar as duas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF).

A unidade está equipada para atender com duas equipes de ESF, e a partir desta quarta-feira (13) já inicia o atendimento à população da região. Cada equipe tem capacidade para atender até 4 mil pessoas e conta com um médico, um enfermeiro, um odontólogo, um técnico de enfermagem e agentes comunitários. A unidade funciona das 8h às 17h, de segunda à sexta. 

“Até o final do ano entregaremos mais 12 unidades de saúde como essa do Anhambi, espalhadas pela cidade. Esse é o compromisso dessa gestão, garantir um futuro melhor com mais qualidade de vida para as futuras gerações, construindo escolas, unidades de saúde e tudo que os aparecidenses precisam”, ressaltou o prefeito Maguito Vilela.

Assim como a unidade do Jardim Boa esperança, inaugurada em dezembro de 2015, e a unidade do Pontal Sul 2, entregue em fevereiro de 2016, a UBS do Anhambi também é expandida, ou seja, conta com ambientes ampliados e diferenciados das outras unidades já construídas no município. O espaço possui um consultório multiprofissional, uma sala de acolhimento para pacientes sem agendamento, sala de inalação e local para procedimentos e observação.

“Apesar de não ser o perfil das Unidades Básicas de Saúde atender casos de urgência e emergência, a UBS Anhambi está equipada com monitor cardíaco, caso algum paciente com quadro instável chegue à unidade. Além disso, a sala de observação atenderá pacientes com dengue e outros que necessitam de estabilização enquanto aguardam encaminhamento adequado”, destacou a secretária Vânia Cristina.

As outras dependências da unidade seguem o modelo padrão das UBSs da cidade, que possuem farmácia, quatro consultórios médicos, sala de curativo, coleta, odontologia, vacina, almoxarifado, administração, arquivo, esterilização, guarda material, expurgo (sala para lavar instrumentos médicos), copa, banheiros adaptados, vestiários, recepção, Depósito de Materiais de Limpeza (DML) e estacionamento. 

A unidade tem 483,80 metros quadrados de área construída. Foram investidos R$ 512 mil do Governo Federal e aproximadamente R$ 364.552,06 mil contrapartida da Prefeitura de Aparecida para a construção da UBS, que é de porte II. “Agora teremos um espaço bonito, novo e com estrutura para atender nossa comunidade”, comemorou a auxiliar administrativo e moradora do Residencial Anhambi, Maria Carolina Oliveira Ramos.

Para o vereador e presidente da Câmara Gustavo Mendanha, que discursou representando todos os parlamentares na ocasião, a parceria do poder executivo, legislativo e governo federal é fundamental para construir uma cidade melhor. “A Secretaria Municipal de Saúde humanizou e melhorou muito o atendimento em Aparecida, todos reconhecem isso. A nossa cidade cresceu muito nos últimos anos, graças a uma gestão de parcerias, com excelente política fiscal e qualidade de vida para nossa população”, reiterou o vereador.


Goiânia terá primeiro Drive Thru de “jantinhas” do Brasil

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Goiânia será a cidade no Brasil a receber o primeiro Drive Thru de jantinhas, aqueles famosos espetinhos geralmente acompanhados de arroz, feijão tropeiro, mandioca e vinagrete.

A ideia surgiu após o empresário Filipe Peixoto unir o útil ao agradável, levando em conta que as pessoas estão cada vez mais sem tempo e  que as opções oferecidas por esse tipo de serviço não são tão saudáveis e nem de pratos típicos da cultura goiana.

O Jantinha Fast será inaugurado no mês de abril. Terá no seu cardápio espetinhos de picanha , alcatra, contra filé, frango, cupim, frango com bacon, medalhão de frango, filé bovino, filé bovino com cebola e bacon, kafta de frango, kafta de carne, queijo coalho, queijo provolone, queijo com bacon, linguiça e lombo. Além dos acompanhamentos arroz, arroz integral, mandioca, mandioca ao alho, feijão tropeiro, vinagrete, salada de repolho e batata frita.

O estabelecimento fica na Av. D, nº 440, Setor Oeste.

Siga as redes sociais e fique por dentro da data de inauguração:

Fonte: Oquerola.com


Pedalinhos elétricos, cama elástica e touro mecânico são atrações no Lago das Rosas

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Atrações serão permanentes

Seis pedalinhos elétricos, um touro mecânico e uma cama elástica permanentes forão inaugurados no dia (16), no Lago das Rosas, em Goiânia. As novas atrações fazem parte do processo de revitalização do espaço.

Diferente dos dez pedalinhos inaugurados no começo desse mês, a versão elétrica não exige esforço físico do público e proporciona mais conforto e velocidade aos visitantes do parque que optam pela atração. Todos os 16 pedalinhos instalados são de plástico e oferecem menor impacto ao lago, às espécies de peixes e a outros animais que habitam o local.

Além dos brinquedos, o Lago das Rosas recebeu nova iluminação e novo paisagismo, com o plantio de mil mudas de flores e plantas ornamentais.




Anunciados R$ 34,5 milhões para recuperar rodovias goianas

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O governador Marconi Perillo anunciou nesta sexta-feira, dia 15, o empenho de R$ 34,5 milhões dos cofres estaduais para a melhoria de 1.100 quilômetros de rodovias goianas. O anúncio foi durante visita à Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), em Goiânia, onde ele se reuniu com diretores da Agência por mais de uma hora para discutir a execução de programas estaduais. A recuperação será iniciada na próxima semana e deve ser concluída em 60 dias.

A ação é emergencial e vai chegar a trechos de rodovias distribuídas por todas as regiões do Estado. O objetivo é garantir a trafegabilidade, antes da realização da reconstrução dos trechos. A operação é chamada, tecnicamente, de reparo localizado ou melhoria funcional. Entre os trechos a serem recuperados estão os das rodovias que ligam Ipameri-Caldas Novas, Britânia-Santa Fé, Rio Verde-Montividiu, Jaraguá-Itaguaru.

A  Agetop foi a primeira agência e sétima repartição visitada por Marconi, no giro que iniciou este ano, com o intuito de acompanhar o trabalho de perto. Em discurso realizado no auditório lotado de servidores e empresários do setor, ele destacou que o primeiro empenho do orçamento deste ano foi de R$ 212 milhões para a manutenção dos 22 mil quilômetros de rodovias pavimentadas e não pavimentadas. Segundo ele, as empresas entraram em operação em fevereiro, mas ficaram faltando 1,1 mil quilômetros.

“Na semana passada, eu pedi ao Jayme (Rincón) que apresentasse um Plano B até que tenhamos recursos para a reconstrução dessas rodovias. Isso resultou neste plano emergencial, que não é tapa-buracos, mas é de fresagem, até que possamos reconstruir as rodovias”, explicou. Frisou que os R$ 34,5 milhões empenhados hoje já contam com a viabilidade financeira, para que “as empresas possam realizar as obras e receber pelo que fizeram”.

O governador relembrou toda a ação do Estado, realizada desde 2011, para a melhoria das rodovias. “Nós reconstruímos 4,5 mil quilômetros. Se não fizemos antes, é porque nós vivemos a mais profunda crise das últimas décadas do Brasil. Crise econômica, crise política, crise moral, corrupção, crise de toda ordem. E mesmo assim, aqui em Goiás nós estamos fazendo um esforço fiscal enorme para conseguirmos atravessar o período e entregar serviços de qualidade a todos.”

O presidente da Agetop, Jayme Rincón, explicou que a malha de Goiás hoje é de 12 mil quilômetros. Segundo ele, há cerca de mil quilômetros com problemas, que serão agora reparados por meio da melhoria funcional. “Vamos passar o resto do ano e o período chuvoso (de 2017) em condições de tráfego nestes trechos. Mas essas rodovias estão em nosso programa de reconstrução”, afirmou. Rincón lembrou que, em 2011, praticamente toda a malha rodoviária do Estado estava ruim e que muito já foi feito.

Estádio Olímpico
Questionado sobre as obras do Estádio Olímpico, Jayme Rincón disse que 98% das obras já estão concluídas e que o local deve receber um jogo da Seleção Brasileira que vai disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro. “Já estamos montando o placar, as cadeiras já chegaram e estão sendo instaladas, e estamos instalando a iluminação. O certo é que estamos com 98% concluídos. Existe a perspectiva concreta de ter um jogo da Seleção Brasileira que vai disputar as Olimpíadas, em Goiânia. A previsão é de que seja o último jogo-treino antes das Olimpíadas, logo no início do mês de junho”, afirmou Rincón.



Fonte: Goiás Agora

Falha na sinalização turística de Goiânia compromete visitação a locais que são cartões-postais

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Avenida Gercina Borges - Falta de sequência de placas deixa confuso visitante que tenta chegar ao Autódromo Internacional Ayrton Senna, na GO-020

É dia de jogo no Estádio Serra Dourada, mas não se sabe o caminho até lá. Na Praça Tamandaré, o motorista avista uma placa indicando que deve ir pela Avenida Assis Chateaubriand. Seria um alívio para quem chega na capital e não conhece todos os caminhos que levam aos destinos turísticos de Goiânia. Mas, se esse motorista seguir a indicação das placas, ele vai chegar à Assembleia Legislativa ou até Avenida Paranaíba, onde poderia avistar o Estádio Olímpico, cuja reforma ainda não foi finalizada e, logo, não recebe jogo.

Faltam placas de sinalização turística em Goiânia. Um projeto de 2013 começou a ser executado em 2015, mas não foi finalizado. Como a empresa vencedora da licitação, Fernanda Caetano e Cunha ME, não havia recebido qualquer parcela acordada, com recursos do PAC Cidades Históricas do Ministério do Turismo, interrompeu o serviço. Ou seja, algumas placas foram instaladas, mas não todas, prejudicando quem precisa delas.

No caso do trajeto da Praça Tamandaré ao Estádio Serra Dourada (veja mais ao lado), falta uma placa indicando ao condutor que ele deve virar a direta para chegar à Praça Cívica e, daí, ao destino. Em alguns pontos, a sinalização foi toda feita, como o exemplo do Centro de Convenções, que é, até então, o local turístico da capital mais bem sinalizado. O mesmo não ocorre com o Parque Flamboyant, no Jardim Goiás, e com o Autódromo, na GO-020.

As placas, que são aquelas de fundo marrom e texto e desenho em branco, são bilíngues (inglês e português). A princípio seriam entregues em outubro passado, nas comemorações do aniversário de Goiânia. Diretor de Turismo da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Fernando Magalhães, afirma que negocia com a empresa detentora do contrato, mas que, pela falta de recursos, há dificuldade em se chegar a um acordo. A expectativa é que se tenha uma definição ainda neste mês.


Assis Chateaubriand - Sinalização incompleta na rota ao estádio


Sorria, você está sendo filmado: 786 câmeras monitoram locais públicos em Goiânia

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Mais 280 câmeras integrarão o sistema de videomonitoramento de Goiânia em cerca de 120 dias. A ordem de serviço para a compra do material foi assinada pelo governador Marconi Perillo e o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton. O objetivo é somar esforços com os policiais que trabalham na rua e coibir a ação de criminosos. 

O coordenador-geral do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), major Francisco Jubé, explica que há pelo menos mil pontos na capital em que seria possível instalar câmeras de segurança. Um estudo realizado pela equipe de Inteligência da SSPGO e Comando de Policiamento da Capital apontará quais destes pontos têm prioridade. Ainda de acordo com Jubé, a população também será ouvida antes que a decisão seja tomada. 

As novas câmeras serão somadas as 150 que já operam na capital, totalizando 430 pontos com transmissão em tempo real. Jubé explica que os novos equipamentos terão tecnologia para emitir alerta em caso de determinados objetos identificados. “Se uma pessoa abandonar uma mala ou mochila de forma suspeita em algum lugar com muitas pessoas, por exemplo, o sistema emitirá um alerta e uma viatura será enviada ao local imediatamente”, afirma Jubé. 

Além disso, os novos equipamentos– ainda a ser adquiridos– têm leitor de placas de automóveis e identificam movimento e pessoas estranhas. As imaginas serão transmitidas ao Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle da SSPGO. Também haverá investimento, explica Jubé, na divulgação da existência das câmeras, pois “a comunidade precisa saber que está sendo monitorada”.

Vigilância 

Outros órgãos também possuem câmeras de monitoramento que buscam proporcionar mais segurança à população. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), por exemplo, tem 400 câmeras espalhadas em todos os terminais geridos pelo consórcio. Nem todos os ônibus possuem câmeras, ao todo são 230 equipamentos dentro do transporte coletivo. Se levado em consideração as garagens e outros departamentos da RMTC, são 1.312 câmeras. 

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia é responsável pelas imagens geradas em tempo real por outras 60 câmeras espalhadas pela cidade. Quarenta delas foram instaladas como parte do Projeto Crack é Possível Vencer, do governo federal. Em Campinas, há 20 câmeras para esse fim e outras 20 estão espalhadas nos bairros Ipiranga e São Francisco. De acordo com o comandante-geral da GCM, Elton Magalhães, houve redução de 26% no índice de criminalidade em 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior nestes locais.

Universitário

As outras 20 câmeras que estão sob responsabilidade da Prefeitura de Goiânia localizam-se na Rua 10 e na Praça Universitária. De acordo com Magalhães, viaturas da GCM e da Polícia Militar auxiliam o serviço. “Na primeira operação que fizemos na região após a instalação das câmeras, 21 traficantes de drogas foram presos”. A central de monitoramento fica localizada no Paço Municipal. 


Conclusão de quatro presídios em Goiás vai gerar 1,2 mil vagas no sistema prisional

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Investimentos são de R$ 55 milhões

A conclusão das obras em andamento de 4 presídios estaduais deve garantir pelo menos 1,2 mil vagas ao sistema prisional de Goiás. As construções, que são feitas pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), já atingiram 53% em Formosa, 35% em Águas Lindas de Goiás, 41% em Novo Gama e 85% em Anápolis. Os investimentos, ao todo, são de R$ 55 milhões.

Cada unidade tem área construída de quase seis mil metros quadrados e conta com setor de alojamentos, dividido em duas alas, sendo 150 celas em cada uma. Haverá ainda sala de aula, refeitório, pátio de sol, área para encontro íntimo e para atendimentos psicológico e espiritual.

Os presídios vão ter galpões e oito guaritas de segurança, sendo quatro internas e quatro externas. Os projetos consideram questões como segurança e estrutura logística e operacional, atendendo às especificações técnicas do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça.

Fonte: A Redação

Aumenta a migração de profissionais goianos que deixam o País fugindo da crise e da violência

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Espanhol - Alvaro Benitec veio ao Brasil para fugir da crise na Europa

Desanimados com o panorama interno, profissionais de alto nível deixam o País. Mão de obra qualificada, porém, também imigra para o Brasil

Profissionais com alto nível educacional e poder aquisitivo fazem parte da nova onda de goianos que estão migrando para o exterior. Fugindo do momento conturbado do País, na economia e na política, eles têm apostado em alternativas que variam de programas de trabalho à abertura de empresas em países estrangeiros para obter visto.

Entre 2012 e 2015, o total de Declarações de Saída Definitiva do País enviada ao Fisco subiu 56,15%. Em Goiás, a alta foi de 63,64%. Incerteza político-econômica é citada como um empurrão para a mudança.

“O cenário no Brasil já não é mais favorável”, resume a psicóloga e gastrônoma Cybelle Maria Bretas Vasconcelos, 32 anos, que mudou há seis meses de Goiânia para Atlanta (EUA).

Para Cybelle, que já foi presidente de Associação de Jovens Empresários do Estado, a decisão foi difícil. “Doeu porque a melhor oportunidade não era na minha pátria”, diz.

Por outro lado, ela acredita que será beneficiada por melhor qualidade de vida para ela e para seu marido, em ambiente mais favorável para os negócios e para a carreira de ambos. Cybelle está grávida e seu marido foi uma das milhares de vítimas da violência em Goiânia, onde chegou a ter o carro roubado por três vezes.

A goiana trabalha como gerente do restaurante The Grill from Ipanema e pretende empreender no futuro. Seu chefe, o empresário Luciano Humberto Oliveira, 40, deixou Goiás há 17 anos, quando o “êxodo” também estava em alta.

Nos anos 1980 e 1990, brasileiros se sentiram estimulados a deixar o País em razão da hiperinflação e da instabilidade econômica. Dessa nova geração, os migrantes como Cybelle, porém, procuram fazer as malas com maior segurança, aproveitando a demanda estrangeira por mão de obra especializada.

Menos aventureiro

“Recebemos no restaurante de dez a 12 currículos de brasileiros por semana, além de pessoas que tinham empresas e querem ambiente com possibilidade de crescimento”, conta Cybelle.

Se a baixa qualificação, então super valorizada, abriu caminho outrora, o perfil do imigrante de agora é considerado menos aventureiro, depois do fenômeno de retorno para o Brasil a partir de 2008, por conta da crise mundial.

Somente no Japão, segundo informações das Comunidades Brasileiras no Exterior, houve decréscimo de quase 42% no número de brasileiros graças ao fortalecimento da economia nacional.

A atual onda de deslocamento ainda não foi quantificada pelo Itamaraty. A estimativa, no entanto, é de que mais de 3 milhões de brasileiros estejam vivendo no exterior.

Fonte: Jornal O Popular

Ministério Público constata irregularidades no Nexus e pede embargo imediato da obra

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Promotor ajuizou ação civil pública contra o empreendimento, pedindo que novos estudos sejam feitos e que todas as licenças e alvarás sejam cancelados

Há seis meses, o Jornal Opção mostrou com exclusividade um problema grave com a pesquisa de opinião apresentada no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) do megaempreendimento Nexus Shopping & Business, na Avenida D com a Avenida 85. Em uma longa reportagem, foram explicitadas uma surpreendente quantidade de assinaturas sem identificação e diversas rubricas muito semelhantes.

À época, foram visitadas dezenas de imóveis elencados no processo apresentado à Prefeitura de Goiânia pelas empresas Consciente Construtora e Incorporadora, de Ilézio Inácio Ferreira, e a JFG Incorporações, de Júnior Friboi. No entanto, em vários deles, não foram encontradas as pessoas que teriam assinado as fichas que aferiam a aceitação do Nexus na região. Em alguns casos, moradores antigos asseguraram nunca terem sido inquiridos. Para se ter ideia, um único integrante da família contou que assinou por todos os outros.

A reportagem procurou, ainda, um perito criminal que atestou, preliminarmente, que as chances de algumas assinaturas terem sido feitas pela mesma pessoa chegava a 90% em alguns casos. Não obstante, foram evidenciadas também as inconsistências nas respostas apresentadas pela responsável pela pesquisa de opinião, como a de que uma única pessoa percorreu 278 imóveis nos setores Oeste, Marista, Sul e Bueno em apenas seis dias.

O escândalo já havia sido denunciado pelo vereador Djalma Araújo (Rede), durante a Comissão Especial de Inquérito das Pastas Vazias — a CEI das Pastinhas, que investigou a concessão de alvarás irregularmente a diversas construtoras da capital –, no final de setembro. O questionamento foi o mesmo: a pesquisa de opinião é fundamental para a aprovação do Estudo de Impacto de Vizinhança e, consequentemente, para a liberação das licenças prévias para a instalação do gigantesco empreendimento. Se havia fraude, a autorização era nula.

Na tentativa de encontrar respostas aos diversos questionamentos levantados, a reportagem procurou os autores do Estudo de Impacto de Vizinhança do Nexus Shopping & Business. No processo protocolado na prefeitura, assina Magna Barbosa de Queiroz, identificada como administradora de empresas. Conseguimos contato com ela apenas uma única vez, quando Magna “explicou” as suspeitas de fraude levantadas, dizendo que o questionamento feito à pesquisa é “extemporâneo”, uma vez que já haviam se passado dois anos da realização da mesma. “Empresas mudam de endereço, funcionários são substituídos, pessoas mudam de suas casas e até se esquecem de situações corriqueiras do passado”, justificou à época.

O Jornal Opção foi além: procurou a Construtora Milão — empresa onde Magna Barbosa de Queiroz trabalhou e foi apontada pela Consciente Construtora como a “mais qualificada” para fazer Estudos de Impacto de Vizinhança. Contudo, mais dúvidas surgiram. A começar pelo fato de que, há cerca de dois anos, a Milão teria sido vendida e uma parte dos funcionários foi demitida. Por telefone, a reportagem conversou com funcionários do local, que asseguraram que não havia — e nunca houve — departamento especializado em “pesquisa de opinião”. Apontaram que quem poderia dar mais esclarecimentos era Solange Rassi, irmã de Mário Rassi — o então dono da construtora, que, inclusive, assina o EIV do Nexus junto a Magna.

A reportagem tentou contato com Mário Rassi várias vezes. “Não vou falar com a imprensa. Entendeu? Não vou falar com a imprensa”, respondeu ele. Com Solange Rassi, tampouco conseguimos conversar. Ligações não foram atendidas e, por duas vezes, fomos informados de que ela estaria “no dentista” e retornaria. O jornal tentou, ainda, contato com Paulo de Tarso Rassi, que consta como engenheiro sanitário no EIV. Ele afirmou que fez apenas a avaliação de responsabilidade técnica e que não saberia falar do estudo. “Você tem que ver com a Solange Rassi. Ela que fez o estudo.”

Ante todos os indícios de irregularidades, a Consciente Construtora e a JFG se limitaram a dizer que “não acreditavam” na falsificação no estudo e que este “foi submetido, analisado e aprovado pelos técnicos pela Prefeitura de Goiânia”. Sobre os intensos questionamentos quanto à viabilidade de um empreendimento tão grande nas avenidas 85 e D — pontos críticos do trânsito da capital — as empresas asseguraram: “O Nexus Shopping & Business preparará a capital para o desenvolvimento econômico previsto para os próximos anos, revitalizará todo o seu entorno e, ainda, contribuirá com a mobilidade urbana e qualidade de vida dos goianos.”

O escândalo do EIV do Nexus foi parar na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), onde a polícia investigará a possível falsificação nas assinaturas do estudo. Uma ação popular foi protocolada na Justiça, na 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, e a denúncia também foi feita ao Ministério Público de Goiás (MPGO).

Durante meses, o promotor Juliano de Barros Araújo, da 15ª Promotoria do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Goiânia, se debruçou em cima de todos os fatos apresentados, tanto pelas denúncias da CEI das Pastinhas quanto pelas reportagens do Jornal Opção — que consolidaram as suspeitas da fraude no EIV e da ausência quase que total de critérios para a realização de estudos embasados tecnicamente para a construção de um empreendimento de tamanha magnitude no Setor Marista.

O resultado foi apresentado no último dia 11 de abril.

Ação Popular

O promotor de Justiça Juliano de Barros Araújo propôs ação civil pública ambiental para proibir, de imediato, o início da construção do gigante Nexus Shopping & Business, no Setor Marista, na capital, até o julgamento final da ação, que tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal.

Respondem ao processo o Município de Goiânia e as empresas Consciente JFG Incorporações SPE 001 Ltda., Consciente Construtora e Incorporadora Ltda., representadas pelo sócio administrador Ilézio Inácio Ferreira, e JFG Construções e Participações LTDA., que tem como administrador Gabriel Paes Fores. No mérito, o MP requereu a declaração de nulidade dos atos administrativos praticados de Certidão de Uso de Solo, aprovação do projeto arquitetônico, Alvará de Construção e Outorga Onerosa do direito de construir já concedidos pela Prefeitura de Goiânia à Consciente JFG SPE 001 Ltda..

Segundo o texto, apresentado pelo promotor, a ação civil pública visa “primordialmente” impor às construtoras a realização de novo Estudo de Impacto de Vizinhança e respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV e RIV), bem como a realização de prévio Estudo de Impacto de Trânsito e respectivo Relatório de Impacto de Trânsito (EIT e RIT), para o projeto de construção do Nexus. Busca também a imposição ao Município de Goiânia da obrigação de promover uma “reanálise de todos os processos referentes às autorizações urbanísticas” do empreendimento.

Além disso, a ação pede que a Justiça exija a prefeitura a dar a devida publicidade por meio de audiências públicas, bem com a definição das medidas mitigatórias e compensatórias dos impactos de vizinhança e de trânsito, de curto, médio e longo prazos, a serem custeadas pela Consciente Construtora e JFG Incorporações. Com isso, todas as autorizações prévias concedidas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Semdus), atual Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação (Seplanh), pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), deverão ser consideradas nulas.

Ao apresentar os fatos da ação, o promotor destaca o tamanho do empreendimento para a região escolhida: um “complexo imobiliário de uso múltiplo, com mais de 136.000 m² de área construída”, compreendendo um shopping center, uma torre corporativa com 22 pavimentos, uma torre para escritórios com 25 pavimentos e torre para hotel com 17 pavimentos. “Isto sem contar a histórica situação caótica da mobilidade urbana na região, que mesmo com a instalação de equipamentos urbanísticos (trincheira de passagem) não conseguiu solucionar os constantes congestionamentos de tráfego diários”. Lembra que a própria SMT classificou a Avenida 85 como um dos “10 piores pontos de congestionamento da capital”.

Outro fator considerado é a existência de outros grandes empreendimentos imobiliários em construção na região: o Complexo Orion, na confluência das Avenidas Portugal e Mutirão; o Hospital Saúde Premium, na confluência da Avenida D e Rua 23-A — na esquina oposta ao Nexus –; e o Hotel Residence Radisson na confluência das ruas 141 e 145; que se somam aos já existentes, e juntos apontam para uma situação preocupante em relação à mobilidade urbana na região.

Juliano de Barros Araújo explica que não levou em conta, na ação, a possível fraude das assinaturas no EIV do Nexus apontada pelo Jornal Opção, pois esta já é objeto de ação popular na Justiça. “Não obstante às irregularidades apontadas e a judicialização da questão, o Ministério Público aprofundou as investigações sobre empreendimento como um todo e sobre o procedimento administrativo para a sua aprovação”, esclarece.

No entanto, é importante destacar que a investigação do MPGO apurou outras irregularidades no Estudo de Impacto de Vizinhança. Além disso, apurou a não apresentação do Estudo de Impacto de Trânsito — ambos elementos essenciais, fundados nos princípios constitucionais ambientais/urbanísticos da precaução e da prevenção, “que servem para subsidiar a Administração Pública na análise prévia à aprovação de empreendimentos de grandes impactos urbanísticos.”

Uma das mais graves constatações apresentadas se trata da falta de apresentação, por parte da Prefeitura de Goiânia, do termo de referência para balizar a realização do EIV. Segundo consta na ação, Magna Barbosa de Queiroz foi ouvida pelo promotor e revelou o que ele considera “a primeira irregularidade” no processo de aprovação do Nexus.

“A Administração Pública, destinatária do EIV, não fez qualquer balizamento sobre as questões técnicas que deveriam ser estudadas por parte do empreendedor, sendo o seu resultado fruto da imaginação dos consultores contratados, que definiram o seu conteúdo, obviamente fazendo constar somente pontos favoráveis ao empreendimento, deixando de cumprir a finalidade para a qual o EIV foi criado, que é o de identificar todos os possíveis impactos positivos e negativos do empreendimento à vizinhança e ao ordenamento urbano, com o fim de subsidiar a análise e tomada de decisão por parte do poder público”, destaca a ação.

Segunda irregularidade

A segunda irregularidade também foi apontada em matéria do Jornal Opção: é justamente a falta de uma equipe “multidisciplinar” na constituição do EIV do Nexus. Assinam o engenheiro civil Mário Rassi, o especialista em engenharia sanitária Paulo de Tarso Rassi Paranhos e a administradora de empresas Magna Barbosa de Queiroz. “Tal limitação da abrangência dos expertos influencia o resultado do trabalho, isto é, o seu conteúdo e abrangência, principalmente pela ausência de profissionais habilitados para a análise dos aspectos ambientais, sociais e urbanísticos do projeto. Ou seja, o EIV é falho por ser limitado, haja vista não conter o resultado a análise dos impactos ambientais, sociais e urbanísticos”, escreve na ação.

Terceira irregularidade

Apurou-se também, como nulidade nos procedimentos administrativos de autorização por parte do Município de Goiânia, a deficiência na publicidade do EIV, “vez que não houve a realização de audiência pública para a sua apresentação, nem tampouco houve a disponibilização do mesmo para a consulta pela sociedade”. Juliano de Barros Araújo explica que não houve a publicação de edital para informar à sociedade sobre a apresentação dos estudos, muito menos a divulgação na página da internet, conforme exige a legislação de ordenamento urbano de Goiânia (art. 96, parágrafo único, LCM 171/07 – Plano Diretor). “Tais falhas eivam de nulidade o procedimento de autorização, vez que inviabilizaram a participação da população goianiense na discussão do empreendimento”, complementa.

O promotor também critica duramente todo o conteúdo em si do EIV: “Não bastassem tais nulidades no procedimento administrativo de autorização do empreendimento, o conteúdo do EIV apresentado é de uma fragilidade gritante. A partir de uma simples leitura, percebe-se a sua insuficiência técnica, que denota ser o mesmo imprestável como instrumento de gestão ambiental/urbanística a servir de subsídio para a prévia análise dos impactos a serem sentidos não só pela vizinhança do Setor Marista, mas para todo o conjunto do ordenamento urbano da capital”. E segue: “De plano, constata-se a ausência de uma metodologia científica clara na sua elaboração. A partir do sumário, vê-se que não foram feitos sequer os diagnósticos urbanístico e socioambiental da região. Não foi delimitada a área de influência indireta dos impactos do empreendimento. O prognóstico da  situação foi resumido em um breve relato de duas laudas, que mal descrevem os impactos do empreendimento.”

Para exemplificar, Araújo fez a “contabilidade” da EIV. Segundo ele, o EIV do Nexus possui 75 laudas, sendo duas páginas de Sumário, 13 de capa e títulos dos capítulos, três de colação de textos legais, 26 de fotografias e figuras, duas de referências bibliográficas, uma de assinatura, 15 de apresentação comercial do empreendimento e da Construtora Consciente. Ou seja, 62 páginas “sem qualquer conteúdo técnico”. Ao passo que o estudo, em si, se limitou em ser apresentado em 13 laudas, “sem qualquer referência técnica, que lhe pudesse dar o mínimo de sustentação e credibilidade”.

Quarta irregularidade

Outra irregularidade do estudo apontada na ação é o fato de não ter cumprido com as exigências do art. 96, da Lei Complementar Municipal 171/07 do Plano Diretor, que exige a análise, no mínimo dos seguintes itens: “adensamento populacional; equipamentos urbanos e comunitários; uso e ocupação do solo; valorização imobiliária; geração de tráfego e demanda por transporte público; ventilação e iluminação; e paisagem urbana e patrimonial natural e cultural”. Por tais razões, o promotor conclui que o documento apresentado é “imprestável à finalidade” pela qual a legislação urbanística instituiu a sua necessidade, qual seja a prévia análise dos impactos ambientais, urbanísticos e de vizinhança para empreendimentos considerados de alto impacto.

Estudo de Impacto de Trânsito (EIT)

Além dos problemas do Estudo de Impacto de Vizinhança, a ação trata ainda do Estudo de Impacto de Trânsito (EIT). Segundo o texto, o procedimento administrativo de autorização do megaempreendimento é “nulo” por não ter cumprido a exigência legal definida no art. 95, III, do Plano Diretor: a exigência de elaboração preliminar do EIT.

O promotor destaca um parecer da própria Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) que se posicionou pela necessidade de se realizar o EIT, tendo inclusive apresentado o Termo de Referência para sua elaboração:

“Conforme análise técnica realizada pela Diretoria do Departamento de Projetos de Trânsito desta Secretaria, acatamos o Parecer 017/2014 DPT/SMT, aguardando apresentação do Estudo de Impacto no Trânsito para posterior Parecer final conclusivo. Portanto, retornem-se os autos ao Comitê Técnico de Análise do Uso do Solo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável – Semdus, para conhecimento e providências.”

A ação do MPGO destaca ainda que, mesmo com as necessidades fática e legal constatadas, a Consciente Construtora e a JFG Incorporadora, “baseados na permissividade antijurídica da Lei Municipal 8645/08”, postergaram a apresentação do EIT integral para depois da construção do empreendimento — “contrariando o que está expressamente descrito no caput do art. 95, do Plano Diretor, que condiciona a liberação para instalação de atividades geradoras de alto grau de incomodidade, em macroprojetos ou não, à elaboração preliminar do EIT”.

TAC

O Ministério Público de Goiás fez questão de destacar outro ponto — que também foi objeto de matéria do Jornal Opção — que é justamente a falta de disposição da Prefeitura de Goiânia e das empresas autoras do Nexus em solucionar os problemas apontados. Embora tenham ido a reuniões na 15ª Promotoria, representantes de ambas as partes não deram continuidade ao Termo de Ajuste de Conduta proposto por Juliano de Barros Araújo. Veja o que escreve o promotor na ação:

“Uma vez apurada as irregularidades e nulidades, o Ministério Público tentou junto aos requeridos uma composição, mediante a assinatura de um Termo de Ajustamento de Condutas, que estabelecesse a obrigatoriedade de se exigir e elaborar novo EIV, bem como apresentar o EIT, com o intuito de se expurgar as nulidades encontradas e viabilizar a convalidação dos atos administrativos realizados. Todavia, diante do silêncio dos requeridos, bem como diante da proximidade do início das obras, que causarão prejuízos sociais, ambientais e urbanísticos irremediáveis, não resta outra alternativa senão instar o Poder Judiciário para se buscar um provimento jurisdicional que restabeleça os princípios norteadores da administração pública e garanta o direito difuso ao meio ambiente urbano ecologicamente equilibrado”.

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Teleférico é mais uma vez adiado

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A tão esperada nova atração turística de Goiânia, o Teleférico, que integrará as atrações do Parque Mutirama, não foi inaugurado ontem como a prefeitura havia anunciado. Houve apenas uma apresentação  para convidados. Cerca de cem pessoas conferiram o passeio que faz o trajeto por cima do parque temático, do túnel da Avenida Araguaia e da Marginal Botafogo.

A justificativa para o adiamento é que o prefeito Paulo Garcia está verificando uma data para abertura ao público em geral para o final do mês ou possivelmente no feriado do Dia do Trabalhador. “A ideia é preparar um grande evento”, revela o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Sebastião Peixoto

O teleférico do Mutirama, que era para ser entregue em outubro, no último aniversário da capital goiana, foi adiado na época por questões de segurança. Porém, Sebastião garante que já está tudo dentro da normativa e pronta a autorização de funcionamento, obtida a partir de um certificado de garantia do cabo de aço e das cabines. 

Passeio

No total serão disponíveis dez cabines, seis em funcionamento e quatro ficarão de reserva, sendo que em cada cabine podem andar até quatro pessoas. Com 450 metros de extensão e 18 metros de altura, o visitante percorrerá um total de 1 quilômetro, dentro da cabine fechada com ventilação. “Para garantir o bom funcionamento, conta com geradores e a opção do funcionamento manual, caso seja necessário”, destaca. 

O trajeto tem no total a duração de 20 minutos, e não há nenhum custo adicional para o visitante. “Diferentemente da maioria dos locais no País, como Rio de Janeiro e São Paulo, que cobram cerca de R$ 40 para o passeio, não iremos cobrar mais nada por isso. Basta apenas comprar o passaporte do Mutirama, e assim poder andar em todas atrações quantas vezes quiser, inclusive o teleférico”, aponta. Ao todo foram gastos R$ 6 milhões para colocar a atração em funcionamento.

Outra novidade é o uso do teleférico para o revezamento da Tocha Olímpica, que passará por Goiânia no dia 5 de maio. Para o evento, a prefeitura vai utilizar uma cabine especial por ser aberta. Conforme o presidente da Agetul, o equipamento será personalizado e preparado para receber a chama das Olimpíadas do Rio de Janeiro. 


Vereadora afirma que pedirá cancelamento do festival Villa Mix em Goiânia

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Durante sessão, presidente da Câmara também atacou a festa. “Minoria barulhenta que bebe até cair”

O festival Villa Mix está sob a mira do Legislativo de Goiânia. Na sessão desta quarta-feira (13/4), a vereadora Cida Garcez (PMN) adiantou, durante pronunciamento, que iria entrar com requerimento pedindo à Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) o cancelamento da festa realizada anualmente na capital.

Antes da fala da vereadora, o festival era pauta entre os vereadores, que discutiam também a realização de festas open bar no município.

Na ocasião, o presidente da Câmara, Anselmo Pereira (PSDB) também atacou o festival, lembrando que, na última edição da festa, cerca de 60 presos do regime semiaberto foram flagrados no evento.

“Open bar é beber até cair. Esta é uma minoria barulhenta e hipócrita que acha que manda em 97% da população”, atacou o goiano.

O pedido de Cida Garcez, feito ao presidente da Câmara, terminou em um bate-boca acalorado entre os dois. A vereadora insistiu no assunto, enquanto Anselmo reforçou, de forma nenhum pouco simpática, que os legisladores permanecessem na pauta do dia.

Na mesma sessão desta quarta-feira foi apreciado projeto de lei de autoria do vereador Thiago Albernaz (PSDB) que inclui o festival no calendário oficial de Goiânia. A matéria também foi alvo de críticas de vereadores, mas acabou sendo aprovada com ampla maioria. Durante a discussão, Djalma Araújo (SD), chegou a dizer que o Villa Mix não passa de um “produto de mercado”, definindo o festival como “lixo cultural”

*Atualização

Após a divulgação da matéria, a assessoria da vereadora entrou em contato com o Jornal Opção, no final da manhã desta quarta-feira, e esclareceu que Cida teria se expressado de forma equivocada e que o requerimento não pede o cancelamento do festival, mas sim requer da Amma informações sobre o evento. 

Fonte: Jornal Opção