CMTC entrega reforma do terminal do Cruzeiro
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) entrega na próxima segunda-feira, 11, às 19h, a reforma completa do Terminal Cruzeiro do Sul, localizado em Aparecida de Goiânia. Toda a estrutura física e as instalações do local foram refeitas. O trabalho de reforma priorizou a segurança, o conforto, melhor funcionalidade na operação dos veículos e a facilidade de deslocamento dos usuários.
Uma nova plataforma de embarque e desembarque foi construída, elevando para oito o total; e a plataforma G foi ampliada, totalizando trinta e uma baias de embarque e desembarque numa área de 6.592,68 m². Os sanitários foram reconstruídos, todos dentro das normas de acessibilidade, e bebedouros públicos foram instalados.
Bilheterias
O terminal passará a contar com duas bilheterias externas com quatro catracas cada uma, sendo três para entrada e uma para saída, onde o usuário encontrará bilhete e recarga do cartão sitpass. Outra bilheteria ficará na área interna para atender os usuários que chegarem sem bilhete.
Pensando na segurança de usuários do transporte coletivo e funcionários, foram instaladas quarenta e cinco câmeras de monitoramento e um sistema de som, ligados diretamente ao Centro de Controle Operacional. A iluminação de toda a plataforma foi substituída por uma com maior potência, a área externa também foi iluminada.
Sinalização
Com a reformulação da sinalização, placas indicativas foram instaladas em todo o espaço. Com objetivo de colaborar com o meio ambiente e a conservação do lugar, lixeiras de coleta seletiva estarão presentes em todo o terminal.
Uma das novidades é o bicicletário que terá toda a segurança possível e com o espaço para trezentos e duas bicicletas, e uma área de convivência com jardim e quiosque de comércio estável para prestação de serviços públicos.
Para manutenção da estação foram contratadas cento e vinte pessoas que cuidarão da limpeza, segurança, organização das filas na hora do embarque e vendas de bilhetes.
Reformas
A reforma foi contratada pelo Sindicato das Empresas de Transporte (Setransp) e foi gerenciada pela CMTC. Todas as estações de Goiânia e de Aparecida de Goiânia passarão por reformas, exceto a estação das Bandeiras que será reconstruída. Para iniciar o projeto de reformulação a escolhida foi a Cruzeiro do Sul, localizada em Aparecida de Goiânia.
Mais 2 terminais passarão por obras
Meta é entregar duas estações no aniversário de Goiânia, em 24 de outubro. Obras custarão R$ 10 milhões
Depois da reforma do Terminal Cruzeiro, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) prepara-se para intervenções em outros dois terminais. Ainda nesta semana deve ser publicado o edital para a construção do novo Terminal Bandeiras, em Goiânia. A expectativa do presidente da CMTC, Marcos Massad, é de iniciar em aproximadamente 30 dias as obras de reforma e ampliação do Terminal Garavelo, em Aparecida de Goiânia. A previsão é de que os dois terminais sejam entregues no aniversário da capital, em 24 de outubro
É possível que as obras do Garavelo, orçadas em R$ 3 milhões (mesmo valor do Terminal Cruzeiro, inaugurado na segunda-feira), sejam iniciadas antes do Bandeiras, porque este último será totalmente demolido e reconstruído e esse processo dependerá de licitação. Já o Garavelo será reformado diretamente pela CMTC, a exemplo do Cruzeiro, e depois entregue para administração pelas quatro empresas concessionárias do transporte coletivo.
Desapropriações
Para a ampliação da área construída do Terminal Garavelo será necessário desapropriar cinco lotes em área contígua, com indenização dos proprietários pelas benfeitorias realizadas. Massad discutiu ontem com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, detalhes sobre o processo. “A prefeitura fará a avaliação e levaremos a proposta para o juiz”, explicou Massad.
A CMTC decidiu realizar as obras rapidamente por causa do crescente número de passageiros. “O terminal não está comportando mais os usuários”, justifica Massad. Já o Terminal Bandeiras estava dentro do cronograma como o próximo a passar por obras, orçadas em R$ 7 milhões. Ele será totalmente demolido e os usuários, atendidos em estrutura provisória.
Massad esclarece que as obras estão sendo feitas com os R$ 45,6 milhões previstos no edital de licitação, que as empresas vencedoras da concorrência - Rápido Araguaia, HP, Reunidas e Cootego – repassaram à companhia para a realização das intervenções. O Terminal Bandeiras será alongado e também foi necessária a desapropriação de um terreno. Ele terá quatro plataformas.
Marcos Massad comemorou ontem os resultados alacançados no primeiro dia útil de funcionamento do Terminal Cruzeiro, depois da reforma, que durou dois meses. “Tudo funcionou muito bem”, disse, citando como exemplo o serviço de informações por rádio, os orientadores de fila e o embarque solidário para pessoas com necessidades especiais. Segundo ele, os usuários se mostraram satisfeitos com a reforma e ampliação da estação, superando a expectativa;
Camelôs querem local definitivo
Diante da promessa do prefeito Iris Rezende e do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Marcos Massad, anunciada na noite de segunda-feira, de encontrar um lugar para os vendedores ambulantes que atuavam nos terminais, o sindicato da categoria organizou na manhã de ontem uma comissão formada por cerca de 30 pessoas para conversar com Massad. Durante toda manhã eles permaneceram diante da CMTC com faixas e carro de som, mas só foram recebidos pelo presidente do órgão à tarde.
Massad e o presidente do Sindicato dos Ambulantes de Goiânia, Luciano Rodrigues, ficaram reunidos por aproximadamente uma hora. Ficou definido que eles visitarão amanhã, com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedem), algumas áreas da Prefeitura, onde os ambulantes possam ser instalados. Luciano Rodrigues reclama que as familias passam por necessidades, mas Massad afirma que vai resolver a situação, mas todos ficarão fora dos terminais.
Usuário aprova reforma e quer mais ônibus
Muitos usuários ficaram incrédulos ontem, ao entrarem no Terminal Cruzeiro do Sul, no primeiro dia após a reforma. Como nunca tinha feito, o técnico em informática Gladston Fernandes, de 37 anos, esperava pelo ônibus às 18 horas, dessa vez sentado num banco dentro do terminal.
Do outro lado, a empregada doméstica Raquel Rodrigues Valadão, de 42, saia espantada do banheiro: “Tive que entrar só para conferir e é de granito mesmo, gente”, dizia para outras mulheres apontando piso e pias, em frente a um grande e reluzente espelho, ao lado do qual toalhas de papel aguardavam para secar as mãos.
Já o porteiro Oswaldo Francisco Vieira, de 47, se apegou a outra coisa simples que, porém, lhe fazia falta e também ainda não tinha visto no terminal: informação sobre o tempo de espera e sobre o itinerário completo da velha linha 010, que ele pega dia sim, outro não, rumo a Campinas. Rua por rua, onde passa o ônibus que leva Oswaldo de volta para o Setor Cidade Vera Cruz 1, onde reside, estavam listadas no papel fixado no totem de informação das linhas.
Horário de rush, às18 horas dezenas de funcionários se espalhavam no terminal para dar informação e organizar as filas que substituíram as antigas grades, enquanto seguranças de uma empresa contratada apitavam para alertar a multidão sobre o local de travessia – na faixa para evitar atropelamento pelos ônibus. Dos ônibus é que partia a reclamação. “Ninguém merece esperar 40 minutos e embarcar nisto”, apontava Raquel.
Fonte: DM