Novo Hospital das Clínicas fica pronto após 18 anos de obras

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Construção do prédio começou em 2002, mas foi concluída apenas em dezembro deste ano. Funcionamento está previsto para começar em março de 2020

O novo Hospital das Clínicas (HC) entrará em funcionamento a partir de março de 2020 depois de 18 anos de construção. No total, mais de R$ 150 milhões foram disponibilizados para a obra da unidade que atenderá, a princípio, metade de sua capacidade total que é 530 leitos de enfermaria e 70 de unidade de terapia intensiva (UTI). O prédio antigo, que foi construído na década de 1950, passará a servir como um novo pronto-socorro, o que atualmente funciona no mesmo espaço dos pacientes eletivos. No futuro, o objetivo é aumentar 100 leitos por ano.

Apenas em 2019, o Ministério da Saúde (MS) repassou R$ 13,2 milhões ao Hospital das Clínicas por meio do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REFUF). No total, R$ 9,4 milhões foram para custeio e R$ 3.8 milhões para investimento. O HC não foi o único e as verbas que chagaram a 48 hospitais universitários do País somam R$ totalizando R$ 467,6 milhões. O repasse é transformado em mais acesso a consultas, cirurgias, exames, além da melhoria na estrutura física bem como a compra de materiais hospitalares.

De acordo com o Ministério, os valores para custeio, que são utilizados para pesquisas, melhoria da qualidade da gestão e atendimento à população que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS) foram repassados em quatro parcelas de R$ 2,3 milhões nos meses de abril, julho, agosto e outubro. A verba disponibilizada para reforma e aquisição de materiais médico-hospitalares foi dividida em duas parcelas sendo a primeira de R$ 678 mil em abril de 2019 e a segunda de R$ 3,1 milhões em outubro.

A Secretaria de Insfraestrutura (Seinfra) da UFG confirmou ao reitor, Edward Madureira, que o prazo de entrega do novo prédio da UFG está previsto para março de 2020. Segundo a Secretaria, neste momento estão sendo realizadas vistorias e checagens da obra além de um plano de mudança por etapas para as novas instalações. Diretor do HC, José Garcia Neto afirma que o prédio ficou pronto neste mês de dezembro, mas a mudança de aparelhos e equipamentos leva de dois a três meses. O processo de transferência está sendo realizado com auxílio de um curso especializado da UFG do câmpus de Aparecida com alunos e professores de pós-graduação. Segundo a unidade, entre os equipamentos já adquiridos estão incubadoras neonatais, mesas cirúrgicas, torres para endoscopia, mesas cirúrgicas e diversos equipamentos.

Metas cumpridas

Os recursos são repassados apenas para instituições que comprovam cumprimento das metas de qualidade relacionadas ao porte e perfil de atendimento, como ampliação de consultas e exames, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS.

No HC, da UFG, todas as metas foram atingidas. De acordo com a unidade, as ampliações de consultas e exames ocorrem por meio de planejamento anual levando em consideração a capacidade máxima de atendimento atualmente. Além disso, o Hospital das Clínicas está entre os cinco brasileiros que mais produzem pesquisa com a formação anual de 1.700 profissionais dos níveis técnico e superior. Para completar, realiza cursos de capacitação baseados em educação permanente.

REFUG

O Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REFUF) é executado desde o ano de 2010 em parceria com o MEC e a EBSERH. Juntos, eles financiam os hospitais universitários federais de forma compartilhada. Os valores pagos pelo Ministério da Saúde são aprovados em lei orçamentária conforme comprovação de metas de qualidade relacionadas ao porte e perfil de atendimento. Entre as metas estão ampliação de consultas e exames, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS.

Servidores insuficientes
O diretor da unidade, José Garcia Neto explica que há verbas garantidas do MEC e também de emendas parlamentares para compra dos equipamentos. Apesar disso, o número insuficiente de servidores é que impossibilita o atendimento da capacidade total do novo prédio. “O tempo de obra foi muito longo e nós não temos hoje quantitativo de pessoal suficiente para que o hospital opere em sua capacidade total. Vamos começar de forma fragmentada porque não adianta colocar equipamentos para ficarem parados, estragarem, perder a garantia.”

Em nota, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) afirmou que, para o HC foi realizado um processo seletivo simplificado com validade de 180 dias e encontra-se com resultado final homologado. No total, já foram realizadas duas convocações sendo seis médicos para cirurgia cardiovascular, dois médicos do trabalho, seis médicos nefrologistas e quatro para neonatologia.

Além disso, um concurso nacional da Rede Ebserh prevê vagas nas áreas médica, assistencial e administrativa. Na área médica são 25 especialidades sendo que 16 delas contam com 31 vagas sendo oftalmologia (6), neonatologia (4) e anestegiologista (4) as que disponibilizam maior número. Na área assistencial são 15 especialidades e duas para a área administrativa: uma para analista de tecnologia da informação e outra de cadastro de reserva para assistente administrativo.

Unidade de saúde é referência em diagnóstico e tratamento de casos complexos
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) possui vários serviços que são transformaram a unidade em referência não só para o Estado, mas para o Centro-Oeste. Entre os principais serviços, está Núcleo de Neurociências com atendimentos de epilepsia, Parkinson, esclerose múltipla, tratamentos de coluna, ambulatórios de doenças neuromusculares, demências e transtornos de humor.

Já o Centro Avançado de Diagnóstico da Mama (CORA) realiza atendimento ambulatorial e desenvolve projetos em pesquisa acadêmica e clínica relacionados às enfermidades da mama; prevenção primária e rastreamento do câncer de mama; tratamentos oncológico e cirúrgico e reabilitação. Entre os diferenciais estão a realização da mamotomia, da tomossíntese de mama, da mamografia contrastada (com sala sensorial) e ultrassonografia automatizada (ultrassom de mama 3D). Os exames são menos invasivos, mais específicos que os tradicionais ou indicados para casos de alto risco.

A unidade conta também com um Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), Núcleo de Estudos da Doença de Chagas, maternidade de alto risco e trata de medicina cardiovascular avançada.


Para concretizar internacionalização, aeroporto de Goiânia deve passar por mudanças

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De acordo com a Secretaria de Indústria e Comércio, adaptações nas instalações devem levar um mês para ficarem prontas

No mês de setembro, o secretário de Indústria e Comércio, Wilder Morais, anunciou a internacionalização do Aeroporto Santa Genovena, após reunião com o superintendente da Infraero, Antônio Sales.  Mesmo com a comemoração do secretário, responsável pela ação e discussão com os órgãos anuentes, o processo ainda não deu os passos seguintes para sua concretização. 

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeroporto ainda não teria enviado a documentação que comprova estar apto para a alteração. “É possível que o processo com os demais órgãos ainda não tenha sido finalizado”, afirmou a assessoria da Anac.

De acordo com o assessor José Carvalho, da Indústria e do Comércio, que acompanha o processo de perto, a Receita Federal formalizou algumas exigências antes de dar o aval. “Mudanças nos locais de embarque e desembarque, separação da área de vôos domésticos dos internacionais e outra serie de outras obrigações. A Infraero vai ter que realizar obras e, para isso, é necessário contratar uma empresa”, informou. 

“O que soube é que até o custo de R$100 mil, a obra seria possível sem licitação. Com a licitação, o processo é mais lento. Ao que parece, a Infraero já conseguiu empresa com o orçamento dentro do valor”, explicou o assessor.

Caso a obra seja realizada, de fato, sem necessidade de licitação, deverá demorar de 30 a 40 dias para que o aeroporto de Goiânia comece a operar em regime internacional. O assessor ainda explicou que é necessário também o interesse de empresas de aviação para trazer os vôos para a cidade.

Saúde começa 2020 com obras, novos serviços e contratações

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Uma das grandes conquistas será a Maternidade Célia Câmera, que já está praticamente pronta. Reforma de 90 unidades de saúde e a entrega de dois novos centros de Saúde da Família fazem parte dos avanços nesta gestão

Os avanços da Saúdeem Goiânia são marcas atual gestão. A começar pela reforma das unidades, quase 90 já passaram por melhorias, sendo 62 Centros de Saúde da Família, sete Centros de Saúde tradicionais, 11 CAIS/CIAMS, três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Pronto Socorro Psiquiátrico, SAMU, Centro de Referência em Diagnóstico (Cerof), Centro de Referência em Ortopedia (Crof) e a Escola de Saúde Municipal.

No momento,o Cais Cândida de Morais passa por uma ampla reforma. O setor de urgência já está pronto e os trabalhos se concentram agora na parte de ambulatório. Com a reforma, a unidade terá enfermarias masculina e feminina separadas, sala de isolamento, banheiros acessíveis, sala de isolamento, além de troca de piso e reparos nas redes elétrica e hidráulica.

As obras tocadas pela prefeitura, via Secretaria Municipal de Saúde (SMS), também possibilitaram a reabertura de unidades que estavam fechadas. O serviço de emergência 24 horas do Centro Integrado de Atendimento Médico Sanitário (Ciams) Novo Horizonte, na região Sudoeste, foi entregue pela atual gestão.   

O atendimento no Ciams Urias Magalhães ficou mais de dois anos fechado na gestão anterior, recebeu melhorias e foi reaberto. Atualmente oferece atendimento de urgência em tempo integral e é um centro de especialidades médicas e odontológicas. 

Dois Cais estão em obras para melhorar o atendimento à população e as condições de trabalho dos servidores. O Cais Cândida de Morais já teve parte de emergência concluída e agora os trabalhos estão sendo realizados no ambulatório. Novas unidades e horários estendidos.

Cais transformados em UPA
Outro projeto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para ampliar e melhorar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) é a transformação de Cais em UPAS. Primeiro foi o Cais Novo Mundo, que passou por reforma e ampliação e agora está em processo de transformação junto ao Ministério da Saúde (MS) para ser qualificado como UPA Porte II, que tem como principal característica o atendimento aos casos de baixa e média complexidades. Essa mudança, além de melhorar para a população, também garante recursos do Governo Federal para manutenção.

Agora é a vez do Cais Chácara do Governador ser reformado e ampliado para ser transformado em UPA porte II, tudo foi discutido com representantes dos servidores, da Associação dos Moradores e Conselho Local de Saúde. Há ainda o projeto para que o Cais Guanabara também seja transformado em UPA.

Novas Unidades e atendimento estendido
Quem procura atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF) do Novo Planalto, que atende 14 mil pessoas, e a Itaipu, que atende 20 mil, se encanta com as estruturas modernas e funcionais, tudo foi feito pensando no acolhimento das famílias e das equipes de profissionais.

As Unidades Básicas de Saúde da Família são a base do atendimento na Atenção Primária, onde 70% dos casos são resolvidos, evitando o agravamento dos pacientes e a busca pelas unidades de urgência e emergência.

Atualmente Goiânia conta com 193 equipes de Saúde da Família, que atendem em 59 USFs e onde são oferecidas consultas médicas, tratamento odontológico, vacinas, curativos e realiza visitas domiciliares. Deste total, 41 aderiram ao “Programa Saúde na Hora” do Governo Federal e estão funcionando ininterruptamente até à noite desde o dia 18 de novembro. Em 38 unidades o atendimento vai das 7h às 19hs e em três das 7h às 22h:USFs Jardim Curitiba e Finsocial, na Região Noroeste e USF Parque Santa Rita, Região Sudoeste. Seguindo os critérios do “Saúde na Hora” uma unidade só pode atender até às 22 horas se tiver seis equipes.

Licitações para novas obras
A Licitação para a reforma e ampliação do Cais Guanabara para ser transformado em UPA já foi concluída e a ordem de serviço deve ser assinada em breve. Também já estão licitadas as construções das novas unidades de Saúde da Família do Setor Santa Helena e do Vale dos Sonhos.

Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara
De todos os feitos da Prefeitura de Goiânia na área da Saúde o maior é, sem dúvida, o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, que está praticamente pronto, faltando somente os acabamentos finais. Será a maior maternidade pública do país com capacidade para realização de 800 a mil partos por mês e com as seguintes especialidades: atendimento de alta complexidade em ginecologia, obstetrícia, neonatologia e pediatria, em caráter ambulatorial, internação terapia intensiva hospitalar, tendo definido em suas diretrizes estratégicas o atendimento humanizado e de alta qualidade aos clientes do Sistema Único de Saúde(SUS), associado  ao ensino em saúde e capacitação de profissionais, correlatos a assistência materna infantil.

Após sua completa implantação, o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara constará com 179 leitos, sendo 62 de obstetrícia, 23 de ginecologia, 10 leitos de UTI neonatal, 9 leitos de cuidados especiais, 10 leitos de UTI pediátrica, 34 leitos de outras áreas e 31 leitos de internação pediátrica

Serão realizadas cirurgias pediátricas e neonatais de alta complexidade, como cirurgias cardíacas e neurológicas neonatais.

Números expressivos de procedimentos
Neste ano de 2019 a SMS deve fechar com 16 milhões e 500 mil procedimentos, aproximadamente 6% a mais que o ano de 2018.

Até o mês de agosto foram realizadas em Goiânia dois milhões e 203 mil consultas pelo SUS. Do total, 1,1 milhão foi custeada por Goiânia e o restante pelos municípios pactuados que enviaram pacientes.

Também de janeiro a agosto a SMS realizou 96.134 procedimentos odontológicos pelo SUS e 112.122 visitas domiciliares foram feitas por agentes comunitários.

Contratação de profissionais de Saúde
Em 2019 foram contratados 703 profissionais da área de saúde, sendo 480 médicos em diversas especialidades, 77 auxiliares de enfermagem para os centros de Saúde da Família, 70 técnicos de enfermagem para as unidades de Saúde Mental, 49 técnicos de laboratório e 27 técnicos de radiologia.

Sirlene Mendonça, da editoria da Saúde

CRISE: Por contenção de gastos, governo de Goiás não realizará festa para réveillon 2020

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Goiás Turismo segue recomendação do TCE, que apura irregularidades em shows contratados em outros anos.

O governo de Goiás, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), decidiu que não vai realizar festa de revéillon para a chegada de 2020.

A decisão segue recomendação do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE), para que recursos financeiros não sejam aportados para a contratação de shows em geral até que seja finalizada auditoria em contratações realizadas por gestões passadas. 

Além disso, decreto assinado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), no início do ano, determina contenção geral de despesas em todos os órgãos do poder Executivo e empresas estatais. 

Segundo o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, além do impedimento legal, o Estado passa por um momento de contenção de gastos. "Não somos contra os shows ou a festa de ano novo, especificamente. Entendemos que faz parte da nossa cultura e é bom para o turismo. Mas existe essa recomendação legal e hoje estamos em uma fase de contenção de gastos, para que o governo possa cumprir com as obrigações em relação à Saúde, Educação, o salários dos servidores, entre outras coisas", concluiu

BRT Norte-Sul: Prefeitura de Goiânia concluiu trincheira da 90

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Depois de entregar a obra neste sábado (30/11), a prefeitura vai aguardar o tempo de cura do concreto para liberar a pista para o trânsito de veículos. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, estará no local neste sábado (30/11), às 8h, e concederá coletiva à imprensa sobre a conclusão das obras e a liberação da pista para o tráfego

Depois de exatos 244 dias, a Prefeitura de Goiânia conclui neste sábado (30/11) a construção da trincheira da Rua 90, no cruzamento com a Avenida 136, no Setor Sul. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos estará no local, às 8h, para coletiva à imprensa, sobre o encerramento dos serviços e a liberação para o tráfego de veículos.

Junto com as obras viárias foi feita a revitalização de toda a via, desde a Praça do Cruzeiro até a Rua 115, com a adequação da iluminação dentro da rotatória, embaixo da trincheira e nas laterais externas da pista, implantação de calçadas acessíveis e novo paisagismo. E já está em fase final também o trecho que se estende até o Terminal Isidória.

O projeto da trincheira, que inclui os dois viadutos na Avenida 136, integra o complexo do sistema BRT e se soma ao Complexo Viário da Jamel Cecílio para promover um avanço na mobilidade urbana de Goiânia, principalmente nas regiões Sul e Central da cidade, ao garantir maior agilidade e conforto para mais de 120 mil usuários do transporte público e a fluidez para mais de 100 mil veículos que trafegam pelo cruzamento diariamente.

Para o prefeito Iris Rezende, é mais um compromisso cumprido com a população e com a cidade. “A trincheira da 90, como esse novo sistema no trânsito aqui ficou conhecido, é uma realidade como nós prometemos e a altura do que Goiânia merece. E nós só conseguimos porque trabalhamos com seriedade e compromisso com o contribuinte e com a apoio da população”, enfatiza.

Tráfego de veículos
A Prefeitura vai aguardar o tempo de cura do concreto para liberar a pista para o trânsito de veículos. Para o material utilizado na concretagem, cimento de alta resistência inicial, também conhecido no setor da construção como ARI, e seguindo as normas técnicas de engenharia, após atingir a resistência ideal, o concreto precisa ser mantido úmido por pelo menos sete dias. Durante esse período, o pavimento é coberto com mantas e molhado frequentemente para alcançar a cura correta, só depois é aberto ao tráfego.

“Usamos um material de alta qualidade, que permite liberar o concreto para o tráfego em até sete dias, ao contrário de outros comuns, que o tempo de cura chega a 28 dias para alcançar 100% de sua resistência”, explica o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos. “Se nós liberarmos a pista para o tráfego de veículos antes da cura ideal, teremos a possibilidade de desgaste da superfície do concreto e comprometimento da durabilidade do pavimento em concreto”, completa.

Com a construção da trincheira, a região ganhou também outra rede de drenagem com 150 m de extensão e 1.200 mm de diâmetro, que foi conectada à já existente na Avenida Jamel Cecílio, que desce para a Avenida 136. Essa nova rede vai captar a água de todo esse sistema viário e lançar no Córrego Botafogo, impedindo qualquer acúmulo de água na trincheira. Para a construção, foi utilizado o método não destrutivo, que permitiu fixar o tubo no canal a 1,5 m abaixo do nível mais baixo da trincheira, por meio de macacos hidráulicos, sem a escavação aberta do solo e a interdição da Avenida Jamel Cecílio.

Raio X

• Início: 1 de abril de 2019

• Conclusão das obras civis: 30 de novembro 2019

• Liberação do viaduto 2 para o tráfego: 5 de setembro de 2019

• Liberação do viaduto 1 para o tráfego: 13 de novembro de 2019

• Trincheira: 350 m de comprimento, 7,20 m de profundidade máxima, e 18 m de largura

da plataforma

• Concreto: 2.800 m³ na trincheira

• Fornecimento e cravação de aproximadamente 315 toneladas de perfis metálicos

• Aproximadamente 4.000 m² de paredes em placas de concreto pré-moldado com pintura antipichação

• Paisagismo: 300 mudas de jerivás e aproximadamente 5.000 m² de grama esmeralda, entre a Praça do Cruzeiro e a trincheira

• Iluminação Led: Mais 21 luminárias, entre a Praça do Cruzeiro e a trincheira com lâmpadas de 400 watts

• Calçadas acessíveis: 4.410 m², entre a Rua 115 e a Praça do Cruzeiro

• Valor total da Obra: R$ 10 Milhões a preço inicial


Nara Serra, da editoria de Infraestrutura

Foto: Diário de Goiás

Efeito da alta do preço da carne vermelha: com aumento da procura por frango e peixe, preços devem subir

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No último mês a carne bovina teve alta de 35%; com aumento da procura por frango e peixe, preços devem subir

O efeito do preço da carne vermelha, que subiu mais de 35% em um mês em São Paulo, no valor do frango e do peixe está sendo analisado de perto pelo governo. A avaliação é de que a inflação de outras carnes seria um movimento natural de livre mercado, ou seja, com o aumento da procura por frango e também por peixe, é de se esperar que haja reajuste nos preços desses itens, principalmente nesta época de fim de ano.

No Ministério da Agricultura, a análise é de que o preço da carne vermelha deverá se estabilizar em um patamar de preços influenciado diretamente pelo custo internacional da proteína. Hoje, o preço da arroba do boi gordo - o equivalente a 15 quilos de carne - oscila entre US$ 40 e US$ 50. Se considerada a cotação desta sexta-feira, 29, com o dólar a R$ 4,23, chega a um preço de até R$ 201 pela arroba do boi. Ou seja, para o ministério, o preço da carne deve se estabilizar nesse patamar.

Nesta semana, em São Paulo, a arroba, que era vendida até o mês passado por R$ 140, em média, chegou a ser negociada por R$ 231 (algo em torno de US$ 54). Isso leva o governo a crer que haverá, depois da “euforia” com as importações chinesas, uma “acomodação” do preço no mercado nacional, mas sem retornar ao patamar anterior.

Na quinta-feira, 28, em entrevista ao Estado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que, além do efeito das exportações, é preciso considerar fatores internos, como o preço nacional cobrado pelo pecuarista, que estava sem reajuste há três anos, além da seca prolongada, que mexeu com a produção do boi gordo. “Sabemos que essa situação decorre de uma conjuntura de fatores. Agora, a arroba não vai baixar mais ao patamar que estava”, disse.

O mercado chinês tem apresentado uma variação brusca de preços. A tonelada da carne, que estava sendo exportada ao país asiático pelo preço médio de R$ 7 mil, já é negociada em R$ 6 mil.

O governo refuta qualquer risco de desabastecimento de carne no mercado nacional. O País tem hoje um rebanho de 215 milhões de cabeças de gado, ou seja, há mais bois no pasto que cidadãos no Brasil.

Fonte: Estadão

Goiás reduz querosene da aviação e atrai voos Internacionais para Goiânia

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Medida visa atrair empresas de aviação para o Aeroporto Santa Genoveva, que deve operar voos internacionais O governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou na manhã desta sexta-feira (22), em seu perfil no Twitter, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação, de 15% para 7%.

Assinamos o decreto que reduz de 15% para 7% o ICMS do querosene da aviação. Vamos atrair empresas de aviação, principalmente as de baixo custo, para o Aeroporto Santa Genoveva, que vai operar voos internacionais! Turismo e negócios vão alavancar ainda mais a economia de Goiás.

- Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) November 22, 2019 - "Assinamos o decreto que reduz de 15% para 7% o ICMS do querosene da aviação. Vamos atrair empresas de aviação, principalmente as de baixo custo, para o Aeroporto Santa Genoveva, que vai operar voos internacionais! Turismo e negócios vão alavancar ainda mais a economia de Goiás" escreveu Caiado.

O governo de São Paulo reduziu a alíquota do ICMS que incide sobre o querosene de aviação (QAV) em julho deste ano. Ela passou de 25% para 12%. Entre os resultados desse incentivo fiscal estão 17 novos voos semanais já adicionados para ligar o Estado a Goiás.

São 16 para Goiânia e um para Caldas Novas. Fazem parte do acordo de ampliação de viagens as companhias aéreas Azul, Gol, Latam e VoePass, antiga Passaredo. 

Além de SP e agora Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Brasília, Pernambuco e Ceará também já reduziram o ICMS.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o combustível significa 30% do custo das operações.

Internacionalização do Aeroporto de Goiânia

A Infraero iniciou os trâmites finais de adequação do Aeroporto de Goiânia para realizar operações internacionais de voos. O Santa Genoveva já recebeu anuência de todos os órgãos envolvidos no processo de internacionalização, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vigilância Agropecuária (Vigiagro), Polícia Federal e Receita Federal.

Para as adequações físicas que faltam, que foram demandadas pela PF e pela Receita, foi iniciado um processo para contratação de empresa para realizar as modificações nas áreas destinadas a esses órgãos no aeroporto. Entre as mudanças físicas que serão feitas, está a área da Receita Federal, onde será feita verificação das bagagens que chegam do exterior. Projeto foi adequado já que o atendimento tem de comportar o fluxo de cerca de 200 passageiros por voo.

Em paralelo às obras, trabalho é feito por comitê formado pelo governo estadual para atrair companhias aéreas para Goiânia.

Um comitê formado pelo governo estadual tem sondado empresas internacionais. Entre os primeiros estudos, voos para Portugal e para a América do Sul – especialmente Buenos Aires (Argentina) – estariam no radar de aéreas para começar a ligar a capital goiana ao exterior. Panamá e África são outros destinos analisados.