Governo de Goiás anuncia lucro de R$ 84 milhões da Saneago, no segundo trimestre

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Vazão do Meia Ponte está além do limite mínimo

O governador José Eliton anunciou nesta segunda-feira (24/9) nas suas redes sociais duas notícias positivas da Saneago: a estatal goiana registrou lucro de R$ 84 milhões no segundo trimestre deste ano, resultado da gestão eficiente e novos padrões de governança nas suas finanças e suas operações.

No ano passado a Saneago já tinha registrado lucro de R$ 280 milhões, aumento de 136% sobre 2016. Com estes resultados positivos, a estatal pode captar na semana passada R$ 250 milhões no mercado a juros baixíssimos (2,8% ao ano) para novos investimentos na expansão da rede de esgoto em Goiás.

O governador estabeleceu como meta a universalização dos serviços de abastecimento de água potável para 100% dos municípios goianos e de coleta de esgoto para 100% dos municípios goianos com mais de 20 mil habitantes dentro do exercício 2019-2022. Atualmente, estes serviços atendem a 96% e 58% da população, respectivamente.

Outra boa notícia anunciada pelo governador José Eliton nas redes sociais é que a vazão do Rio Meia Ponte hoje é de 4 mil litros por segundo, bem acima do limite mínimo de 1.500 l/s, fruto do decreto para o plano de emergência hídrica com diversas ações de fiscalização e combate a fraudes implantadas pelo governo a partir de abril, ainda no período chuvoso, para garantir o abastecimento de água à toda população da Grande Goiânia e afastar qualquer possibilidade de racionamento no período de estiagem deste ano.


Depois de bater novo recorde de temperatura, Goiânia promete semana escaldante

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O último domingo (23) foi o dia mais quente do ano na capital; Inmet emitiu alerta de perigo para a baixa umidade na cidade.

A cidade de Goiânia conseguiu um novo feito: bater outro recorde de temperatura no ano. O último domingo (23) foi considerado o dia mais quente de 2018 com os termômetros marcando 38,5ºC.

O último título tinha sido batido no dia 12 de setembro, quando a temperatura chegou a 38°C. Já o recorde de todos os tempos foi registrado em 17 de outubro de 2015 com 40,4°C.

Mas pensa que acabou? A semana promete ser escaldante, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As altas temperaturas devem continuar nos próximos dias, inclusive com possíveis novos recordes pela frente.

Alerta

Como se a onda de calorão não bastasse, o tempo seco volta com força neste início de primavera. Para hoje, por exemplo, o Inmet emitiu um alerta de perigo pela baixa umidade do ar, que varia entre 20% e 12% em Goiânia.

Já a temperatura para a cidade, até o início da tarde desta segunda-feira (24), já bate na casa dos 37,6°C.

Chuva? Quando?

A possibilidade de chuva não está totalmente descartada, segundo a chefe do Inmet em Goiás Elizabete Alves. A especialista conta que há um cenário muito instável com a superfície muito seca, mas com umidade em altitude. “Essa condição pode favorecer chuvas repentinas, com pancadas isoladas. Isso no Estado inteiro. Na região Norte de Goiás, hoje, por exemplo, registramos chuva, tanto em Posse, quanto em Porangatu”, destaca.


Goiânia receberá 723 novos pontos de ônibus

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Prefeitura anuncia assinatura de ordem de serviço para semana que vem e afirma que a mudança nos pontos será feita imediatamente

A Prefeitura de Goiânia finalizou nesta quarta-feira (19) o processo licitatório para a construção e reforma de 723 pontos de ônibus na Capital. A ordem de serviço será assinada na próxima segunda-feira (24) pelo prefeito Iris Rezende. A assessoria o Paço Municipal ressalta que mais detalhes sobre a instalação dos equipamentos serão anunciados na próxima segunda-feira (24). Segundo o órgão as modificações são necessárias porque “abrigos estão visivelmente precisando de reforma”.

Em janeiro deste ano, após reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), foi anunciado que a gestão dos os pontos de embarque e desembarque, que eram de responsabilidade da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), é agora dos municípios.

Sobre isso, a comunicação do Paço afirma que uma empresa particular irá construir novos pontos e reformar os antigos. “Futuramente será anunciada a reforma e implementação de novos os pontos de embarque e desembarque”.

A mudança nos abrigos começará nos locais mais movimentados da capital, aqueles que recebem o maior número de passageiros. Posteriormente serão alterados os que apresentam as piores condições. Essa definição será feita entre a Prefeitura e a Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC).

Os novos abrigos continuarão disponibilizando quadro para visualização do horário dos coletivos.

*Fabrício Moretti é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo

Fonte: Mais Goiás

Ciclovias de Goiânia sem manutenção

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Cerca de 84% da malha cicloviária não passou por reparos desde a criação e outras só receberam repintura no final de 2016 e início de 2017. Prefeitura busca parceria por melhorias

Na Rua Arco Íris, Setor Irisville, na Região Leste de Goiânia, a ciclovia que liga o bairro à GO-010 serve ao crescimento de mato. Inaugurada em 2016, onde era uma pista de caminhada, nunca recebeu qualquer revitalização. O asfalto no local se desfaz em diversos pontos enquanto que a pintura identificando a exclusividade das bicicletas desaparece. Moradores relatam que é raro ver uma bicicleta no trecho de 1,2 quilômetro (km), servindo o espaço como calçada para a população do setor. Seis anos após a realização da primeira ciclovia na capital, no Corredor Universitário, 84% dos 92,28 km construídos não receberam qualquer reparo

A última revitalização, que se tratou de uma repintura, se deu há um ano e três meses, já na gestão Iris Rezende (MDB), mas contemplou apenas as ciclofaixas dos parques Vaca Brava e Areião e os trechos entre ambos. Antes disso, o governo Paulo Garcia (PT) havia revitalizado, da mesma maneira, a ciclofaixa no Parque Lago das Rosas e os caminhos deste até o Vaca Brava. Todos estes 14,8 km foram construídos em 2015 e, mesmo assim, já apresentam deficiências. As ciclorrotas e as ciclofaixas estão desaparecendo, já que a estrutura é composta pela sinalização horizontal, que não recebe reforço.

Já as ciclovias, com estruturas de concreto, ainda apresentam melhor situação, mas já há pontos com falhas na pista e em todos os cruzamentos com as ruas, em que é feita a transição por sinalização horizontal, há pinturas desgastadas. Na ciclovia da T-63, quando se chega à Avenida T-4, no sentido Nova Suíça para Pedro Ludovico, é como se a via ciclável acabasse. O trecho se torna uma ciclorrota em razão do viaduto com a Avenida 85, mas já não há qualquer indicação no asfalto e o ciclista, além de dividir o espaço com os veículos motorizados, ficam perdidos sem a sinalização.

Estudante de Engenharia de Produção, João Pedro de Morais, de 20 anos, deixou o carro há três meses para se locomover diariamente entre a casa e o trabalho. O trecho é por toda a ciclovia da T-63. Trocou também os 60 minutos que gastava no trajeto de volta devido ao trânsito pelos atuais 30 minutos. “É muito melhor e mais rápido, o único problema é esse esgaste. Ali perto do Terminal Isidória também já tem alguns buracos”, afirma e lembra que, em razão disso, fica mais perigoso utilizar a bicicleta, mesmo nas vias que estão mais conservadas na cidade.

Ligações

Já o servidor público Murilo de Oliveira de Souza reforça que se locomover pelas ciclovias dá mais segurança aos ciclistas, mas que há muitos problemas quando o trajeto passa para ciclofaixas, ciclorrotas e as ruas sem qualquer sinalização. “As pessoas, até mesmo minha mãe, me dizem que eu estou louco por andar de bicicleta em Goiânia. É perigoso mesmo, porque o trânsito não respeita, tem os carros estacionados, as ruas são estreitas e os outros carros pressionam a gente”, explica ele, que passa por trechos sem vias cicláveis implantadas e pela ciclovia do Corredor Universitário.

Souza confirma que a situação da malha cicloviária na capital está a desejar, com ocupação irregular nas ciclovias, sujeiras, falhas no concreto e, especialmente, problemas com a ciclofaixa e ciclorrota, que na prática deixam de existir. Outro problema citado por ele e por Morais é a falta da expansão das vias. “Tem poucos lugares implantados, não aumentou mais nada e acabou faltando as ligações entre as rotas. Não é nem a pintura em si que nos prejudica, é que fica inseguro, porque os carros não respeitam”, alega o servidor público.

Ele cita ainda que não houve expansão do sistema de bicicletas compartilhadas desde a sua expansão, em dezembro de 2016. “Se tivessem mais estações pode ser que as pessoas estivessem usando mais, teria mais respeito pelos ciclistas e também fariam as manutenções, mas pararam tudo.” Quando houve o início do programa, 15 estações de compartilhamento, cada uma com 10 bicicletas, foram instaladas nas regiões Central e Sul de Goiânia, em um contrato de um ano. A renovação foi feita no final de 2017, com a ampliação de uma estação, na Câmara Municipal, mas não há previsão para novos acordos de expansão.

SMT busca parceria com empresas para fazer a revitalização das vias

O secretário Fernando Santana, da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT), afirma que a sua gestão realizou a revitalização de parte da malha cicloviária da capital no ano passado, sendo as ciclofaixas dos parques Areião e Vaca Brava. “Fizemos parte, mas não toda mesmo”, diz. A promessa em 2017 é que a reforma se daria a partir deste ano, com ampliação das vias cicláveis, o que ainda não ocorreu. A reportagem do POPULAR apurou que o problema é falta de verba para realizar a política de mobilidade. Santana, no entanto, afirma apenas que busca uma parceria com empresas privadas para fazer a revitalização.

“Estamos conversando com a Unimed Goiânia, que já patrocina o serviço de bicicletas compartilhadas, para fazer a revitalização das vias que já existem e também a ampliação de novos trechos e também de novas estações de compartilhamento”, afirma Santana. Há também busca de outras empresas privadas para participarem do acordo, que compreende em financiar as obras enquanto a Prefeitura utilizaria a mão de obra própria. A Unimed Goiânia confirma que já recebeu a proposta do Paço Municipal.

Por outro lado, informa que “está avaliando a proposta da Prefeitura. Ainda não tem uma posição sobre a mesma” e lembra que, atualmente, há uma parceria com Paço apenas em relação à manutenção das estações de bicicletas compartilhadas existentes. O secretário da SMT acredita que o acordo é benéfico também para a Unimed, já que ela seria beneficiária da malha cicloviária por patrocinar o serviço de compartilhamento, que é realizado pela empresa pernambucana Serttel. A reportagem verificou que mesmo o trecho revitalizado há um ano necessitará de reparos.

Goiás entra para time dos 10 estados mais competitivos

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Goiás entrou para o seleto grupo dos dez estados brasileiros mais competitivos, segundo índice apurado pelo Ranking de Competitividade dos Estados, da CLP – Liderança Pública. Os investimentos e as políticas públicas dos governos de Marconi Perillo (PSDB, 1999-2006; 2011-2018) e José Eliton (2011-2018) foram fundamentais para o resultado. 

Goiás passou o Ceará, o DF e Rio de Janeiro nos critérios de infraestrutura, situação financeira e segurança pública.

O mesmo estudo apontava Goiás com altos índices de competitividade nos setores de sustentabilidade ambiental, sustentabilidade social e educação.

A apuração, anunciada na Bolsa de Valores de São Paulo, não considera ainda liderança goiana nos índices educacionais – revelada pelo MEC no começo de setembro, mas já foi suficiente para o estado de Goiás entrar para o grupo dos dez estados mais competitivos do país.

Fonte: A Redação

Goiânia cai seis posições em lista de cidades com maior qualidade de vida

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Capital melhorou apenas em educação, mas recuou em saúde, saneamento e segurança na última década, ocupando o 42º lugar no estudo geral da Macroplan

A terceira edição do estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM), da consultoria Macroplan, que avalia a evolução de quatro áreas essenciais – saúde, educação, segurança e saneamento & sustentabilidade – nos 100 maiores municípios do País revelou que Goiânia caiu seis posições desde o último levantamento, em 2006.

A capital está na 42ª colocação, mas, naquele ano, ocupava a 36ª posição. Apesar da cidade ter sido destaque na área de saneamento, ocupando o 21ª lugar no ranking, também recuou três posições neste campo (em 2006 ocupava a 19ª colocação).

As posições nas outras áreas são: 54ª em educação (avanço de 19 posições na década, já que em 2006 estava em 73º lugar), 71ª em segurança (ocupava a 55ª posição em 2006) e 43ª em saúde (ocupava o 25º lugar em 2006).

A cada dez anos a Macroplan divulga o estudo. Para indicar o desempenho global de cada cidade, a consultoria criou um indicador sintético, composto por uma cesta de 15 pontos de todas as áreas analisadas, formando o IDGM – Índice Desafios da Gestão Municipal. O IDGM varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho do município.

Entre as 15 primeiras colocadas no ranking geral do DGM-2018 destacam-se dez cidades do interior de São Paulo. Maringá (PR) é a primeira colocada no ranking geral e Ananindeua (PA) está na lanterna entre as cidades analisadas.

A pesquisa da Macroplan demonstra que, nos últimos anos, a escassez de recursos financeiros foi  generalizada e semelhante nas 100 cidades. A receita subiu 13,6%, de 2010 a 2016, mas o crescimento da despesa foi maior (16,8%), puxada pelos gastos com pessoal e custeio, restando cada vez menos espaço para investimentos, que teve queda de 16,4% nos últimos cinco anos.

Ainda assim, o levantamento destaca que na década houve ganhos generalizados nos municípios estudados. As cidades que apostaram em novas soluções tiveram progressos relevantes.

O estudo ressalta que os líderes municipais terão que trabalhar com cobranças múltiplas, em contexto de forte escassez de recursos e acentuadas restrições burocráticas e legais.

Encontrar novas soluções para esses dilemas, dentro deste cenário, também é outro grande desafio que se coloca para os prefeitos, legisladores e gestores públicos municipais.

“Enquanto alguns municípios ficaram focados na agenda de curto prazo, outros conseguiram superar as adversidades do atual cenário e se modernizaram, com planejamento, foco e cooperação” destacou o diretor da consultoria, Glaucio Neves, coordenador geral do estudo.

O grupo de cidades semelhantes a Goiânia é composto  por Fortaleza (CE), São Luís (MA),Vila Velha (ES), Manaus (AM), Recife (PE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Belém (PA), Aracaju (SE) e Maceió (AL).

Entre estas cidades, Vitória tem os melhores resultados no IDEB EF I e EFII, nos índices de acesso de água, coleta de lixo e de esgoto, assim como em número de exames pré-natal. Mas fica atrás de outras cidades do grupo nos  conjunto dos indicadores analisados.

Foto: Patrick Lawe

Cabeamento subterrâneo de energia em Goiânia é aprovado e empresas terão 20 anos para implantação

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A previsão é de que sejam plantadas árvores no lugar dos postes removidos após a retirada do cabeamento aéreo

O cabeamento subterrâneo de energia em Goiânia foi aprovado por unanimidade, em segunda e última votação na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (23). De acordo com o projeto do vereador Elias Vaz (PSB), o município deve instalar cabeamento subterrâneo de linhas de transmissão de energia acima de 69 quilovolts, as chamadas redes de alta tensão. O projeto de lei segue para a sanção do prefeito.

A proposta estabelece prazo de 20 anos para que as concessionárias de transmissão e distribuição de energia elétrica façam a substituição, mas exige a troca anual de pelo menos 5% dos cabos, com previsão de multa em caso de descumprimento.

“É um tipo de investimento que é mais caro no início, mas que traz benefícios a longo prazo. A cidade terá menos problemas com rompimentos de cabos, falta de energia e acidentes, sem contar a questão da poluição visual”, defende Elias Vaz. A previsão é de que sejam plantadas árvores no lugar dos postes removidos após a retirada do cabeamento aéreo.

A lei deve contemplar inclusive os projetos que ainda não estejam totalmente implantados. Os moradores do Parque Anhanguera acompanharam a votação em plenário. Há cinco anos, eles travam uma disputa com a Enel Distribuição Goiás, que comprou a Celg D e iniciou a implantação de rede de alta tensão no bairro. Eles alegam que o local escolhido não está a uma distância segura das edificações. A implantação foi suspensa por decisão judicial. Agora, os moradores aguardam a sanção do prefeito para que possam ser protegidos pela lei.