Publicado edital para a construção do trecho final do BRT

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Orçamento previsto é de R$ 87.366.081,03 e a obra terá duração de 18 meses

A Prefeitura de Goiânia publicou, no último dia 9/10, edital de concorrência pública, do tipo menor preço, para contratação de empresa especializada em obras e serviços de engenharia para a implantação do trecho 1 do BRT, entre o Terminal Cruzeiro e o Terminal Isidória. A empresa vencedora terá 18 meses para concluir a obra.

Os recursos, na ordem de R$ 87.366.081,03, são provenientes do Orçamento Geral da União (R$ 70 milhões) e do tesouro municipal (R$ 17.366.081,03), valor garantido no início de setembro, com a assinatura do prefeito Iris Rezende à solicitação financeira feita pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), visando à implantação do corredor Norte-Sul. O investimento está previsto no Plano Plurianual 2018-2020 e na Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente.

De acordo com o projeto do sistema BRT Norte-Sul, o trecho a ser construído corresponde a 5,1 km de extensão e está localizado entre o Jardim Nova Era, em Aparecida de Goiânia (Terminal Cruzeiro) e o Setor Pedro Ludovico, em Goiânia (Terminal Isidória). Esse trecho 1 é composto por uma trincheira, um terminal de integração aos ônibus comuns e cinco estações de embarque e desembarque. Também integram as obras de construção do trecho a requalificação de 9,6 km de calçadas, pavimentação de 4,8 km de rua e sinalização viária de 4,8 km.

Para o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, a publicação do edital é mais um compromisso da administração de investir na mobilidade urbana, garantindo segurança e agilidade no deslocamento para a população.

“Esses 5,1 km correspondem ao trecho final do BRT, completando os 21,7 km do sistema que vai melhorar significativamente a mobilidade urbana de quem trafega no sentido Norte-Sul da cidade. Um compromisso do nosso prefeito que estamos garantindo”, afirma.

Goiânia tem a 5ª melhor infraestrutura do Brasil

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Cidade é o 23º melhor ambiente de negócios do Brasil, revela estudo da Urban System. Capital se destaca também em desenvolvimento social e capital humano

Goiânia tem o 23º melhor ambiente de negócios do país, segundo levantamento da Urban Systems. A cidade avançou nove casas em relação à pesquisa de 2018, ano em figurou na 32ª posição do ranking nacional que mensura o potencial de desenvolvimento das cidades a partir de análises sobre desenvolvimento socioeconômico, infraestrutura e capital humano. O desempenho de Goiânia é o melhor do Estado e o terceiro do Centro-Oeste brasileiro, atrás apenas de Cuiabá (MT) e Brasília (DF). A pesquisa Melhores Cidades para Fazer Negócios é o assunto principal da revista Exame deste mês.

A melhora no desempenho nacional de Goiânia foi puxada pela avaliação do fator Infraestrutura. O índice de atendimento urbano de água, a pavimentação, a conectividade aeroportuária, linhas rodoviárias, energia elétrica e as conexões de banda larga garantiram à Goiânia a quinta melhor posição no ranking nacional. Estão à frente apenas São Paulo, Campinas, Guarulhos (SP) e Brasília (DF). É o melhor resultado do Estado e o segundo do Centro-Oeste. Até 2018, Goiânia ocupava o oitavo lugar no ranking Infraestrutura. Evoluiu três pontos em apenas um ano. E os dados da pesquisa ainda nem refletem o atual cenário.

Os investimentos feitos pela Prefeitura de Goiânia dispararam no segundo quadrimestre de 2019. A alta atinge a marca de 83,60% na comparação com o mesmo período do ano passado. Até agosto, os recursos destinados para obras, custeio de projetos e aquisições de bens e serviços ultrapassaram R$ 79,8 milhões. O aumento é reflexo direto das obras em curso na Capital. Apenas este mês o prefeito lançou, por exemplo, a pavimentação asfáltica do Park Solar, Shangri-lá, residenciais Paulo Pacheco I e II; o prolongamento da Marginal Botafogo; a construção da ponte da Vila Alpes e, entre outras, dos viadutos da BR-153 e da Jamel Cecílio. “Colocamos a máquina em ordem e agora é obra a cada dia, a cada hora, assim vamos atendendo aos clamores da população. Reformando e construindo praças, pavimentando 31 bairros que surgiram depois que eu deixei a prefeitura. Vamos deixar Goiânia, como eu disse na campanha, uma cidade gostosa e bonita”, prospecta o prefeito de Goiânia, Iris Rezende. Ao todo, a Prefeitura de Goiânia planeja investir cerca de R$ 1,4 bilhão até o final de 2020. No país, o pior desempenho em infraestrutura é o de Carapicuíba (SP).

Também contribuiu para o resultado positivo o recorte Desenvolvimento Social. A cidade deixou a 81ª posição no ano passado e alcançou o 76º lugar em 2019. É a terceira melhor posição de Goiás e a quarta da região Centro-Oeste. Esse indicador mede o reflexo do desenvolvimento de negócios na cidade sobre a população local por meio dos indicadores sociodemográficos Educação, Saúde e Segurança. As avaliações abarcam o crescimento da renda média trabalhadores, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), a esperança de vida ao nascer, taxa de alfabetizados,índice de coleta e tratamento de esgoto, entre outros. No topo do ranking nacional está Valinhos (SP). No final está Atibaia, também em São Paulo.

Além dos indicadores Infraestrutura e Desenvolvimento Social, frente ao ano passado Goiânia ainda progrediu no quesito Capital Humano, que tem como base análises sociodemográficas, econômicas, educacionais e cenário futuro. Até 2018, os investimentos em educação por habitante, o crescimento dos empregos formais, os anos de estudo, entre outros indicadores, deram à Goiânia o 22º melhor cenário do país. Este ano, no entanto, a cidade alcançou 21ª posição. Neste item, a cidade tem o melhor resultado de Goiás e o terceiro da região Centro-Oeste. No Brasil, a primeira colocada é a cidade de Vitória (ES). A pior é Catanduva (SP).

Mais Avanço

Dos quatro recortes que subsidiam o estudo - Desenvolvimento Econômico, Capital Humano, Desenvolvimento Social e Infraestrutura - a edição 2019 do Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios ainda não retrata os avanços de Goiânia apenas no fator Desenvolvimento Econômico. Isso porque, fontes utilizadas para composição do indicador abarcam períodos anteriores ao equilíbrio fiscal de Goiânia. São exemplos disso, o crescimento do Produto Interno Bruto e o PIB per capita, ambos referentes à 2016; a diversidade econômica, o crescimento empresarial e de empregos, a renda média dos trabalhadores formais, a População Economicamente Ativa (PEA) e o Índice Firjan de Gestão Fiscal que têm como base o ano de 2017; a Dívida Consolidada Líquida (DCL), Receita Corrente Líquida (RCL) e o crescimento da frota de Automóveis são relativos à 2018. Apenas dois dos indicadores econômicos dizem respeito a 2019, os depósitos em poupança e o financiamento. Como efeito da utilização de bases de dados não atualizadas, Goiânia aparece na 87ª posição do ranking que avalia a melhora dos indicadores quantitativos da economia acompanhado de avanços no bem-estar geral da população.

O Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios é calculado através de uma metodologia de análise estatística chamada Índice de Qualidade Mercadológica. (IQM), cujo objetivo é servir como parâmetro para a qualificação de um determinado mercado. Na listagem Geral, que considerou Goiânia como o 23º melhor ambiente de negócios do país,a Capital de Goiás tem IQM 11.255. Apesar da pontuação máxima chegar a 26, a líder no ranking nacional, São Caetano do Sul (SP) tem IQM 13.178. Brasília, a melhor da região Centro-Oeste tem IQM 11.364.

Nos quesitos Desenvolvimento Econômico, Capital Humano, Desenvolvimento Social e Infraestrutura Goiânia tem, respectivamente, IQM 5.279, 4.150, 3.632 e 3.967. O estudo da Urban System analisa 317 municípios e lista os que têm mais de 100 mil habitantes porque representam 70% do Produto Interno Bruto (PIB), detém 62% das empresas, geram 72% dos empregos formais e abrigam 57% da população

Estações do BRT são erguidas na Avenida Goiás Norte

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No trecho de 11 km, entre o Terminal Recanto do Bosque e a Avenida Independência, estão sendo erguidas 14 estações de embarque e desembarque de passageiros, além de dois novos terminais, o Rodoviária e o Perimetral

Quem trafega pela Avenida Goiás Norte nota a mudança na paisagem com estruturas metálicas sendo montadas em diversos pontos ao longo da via, sendo a maior delas localizada logo abaixo da Praça do Trabalhador, ao lado do Terminal Rodoviário de Goiânia. São as estações, ou plataformas, que farão a integração do BRT com os ônibus comuns.

No trecho de 11 km, entre o Terminal Recanto do Bosque e a Avenida Independência, estão sendo instaladas 14 plataformas de embarque e desembarque de passageiros, além de dois novos terminais, o Rodoviária e o Perimetral.

O terminal que está sendo construído ao lado da Rodoviária teve início em 2016, mas as obras ficaram paralisadas durante quase dois anos. Com valor de R$ 8,5 milhões, os serviços foram retomados em junho deste ano, com previsão de término para fevereiro de 2020.

Erguida numa área de 4.573 m², a estação funcionará como um terminal de chegadas e partidas dos ônibus do BRT. Tem estrutura em perfis metálicos e contará com cobertura em telhas metálicas trapezoidais, tipo sanduíche, com proteção termoacústica, que isola a temperatura e o som, deixando o ambiente mais agradável.

Na área da estação serão construídas a administração com refeitório para os funcionários do sistema, central de resíduos, casa para o gerador de energia elétrica, casa de força para o quadro de energia (Q.E.), sala do servidor e sanitários públicos e para a administração. No espaço serão instalados bancos para os usuários, máquinas de venda automática (ATM) e do sistema sitpass e lixeiras para coleta seletiva. A estação contará também com bicicletário, estacionamento e uma caixa d’água com capacidade para 86 mil litros.

Plataformas alimentadoras

As plataformas alimentadoras possuem duas dimensões: as de 60 m de extensão, em espaço de 366 de m²; e as de 28 m de extensão, em espaço de 255 m², e todas possuem sistema de catracas para acesso. São compostas de uma área destinada à administração, bilheteria, sanitários públicos M, F e PNE, depósito geral, sala de perdidos e achados, bancos para descanso, lixeiras para coletas seletivas, máquinas de venda automática de produtos alimentícios, e máquinas do sistema sitpass para venda de passagens.

Todas as plataformas terão acabamento padrão, piso em granilite e concreto e as paredes com pintura acrílica, azulejos, cerâmicas e pastilhas.

Para o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, a montagem das estruturas é mais uma etapa da construção do BRT que a administração está cumprindo, resultado do trabalho comprometido com a melhoria da mobilidade urbana e o desenvolvimento da capital. “Estamos cumprindo rigorosamente nosso cronograma de obras, comprometidos com a mobilidade urbana, melhorando e proporcionando mais conforto aos usuários do transporte público. O BRT, já podemos dizer, é uma realidade e os transtornos de hoje se transformarão em reconhecimento num futuro muito próximo”, enfatiza.

Nara Serra, da editoria de Infraestrutura

Prefeitura entrega revitalização da Rua do Lazer neste sábado (19/10)

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Intuito é que rua restrita para pedestres volte a ser espaço de convivência da população, com locais destinados a cultura e esporte

A Prefeitura de Goiânia entrega neste sábado (19/10), às 10 horas, a revitalização da Rua do Lazer, com novos equipamentos, mobiliário urbano e espaços destinados para apresentações culturais e prática de esportes. A ação integra a política de resgate do patrimônio histórico e cultural da capital. A via passou por um processo de reforma geral, que contemplou a instalação de novos sistema de drenagem, calçamento seguindo as regras de acessibilidade, paisagismo e quiosques. 

Os dois becos que compõem o espaço também foram revitalizados. “Todas essas intervenções foram realizadas com um único intuito: fazer com o que o local volte a se tornar espaço de convivência e lazer para as famílias goianienses, como foi idealizada no início”, afirma o secretário de planejamento urbano e habitação, Henrique Alves.

Além dos investimentos infraestruturais realizados, a Rua do Lazer será o primeiro espaço público a receber o novo sistema de monitoramento por câmeras que será instalado pela Prefeitura na capital. Ao todo serão instaladas no local quatro câmeras de monitoramento 24 horas, dotadas de Internet das Coisas, que são sensores que coletarão informações técnicas como a qualidade do ar e a temperatura. Os dados subsidiarão a gestão em estudos e ações.

Eventos

Para a inauguração, a Prefeitura prepara uma série de eventos que buscam demonstrar como o novo espaço foi pensado e deverá ser utilizado. As atividades se iniciam com a apresentação do Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica de Goiânia, seguido de uma apresentação de teatro da Companhia Carlos Moreira a respeito da história da capital, realizada no Beco da Cultura. Ações esportivas serão desenvolvidas no Beco do Esporte.

Outra atração será a confecção, por 145 grafiteiros de Goiânia, Anápolis e Brasília, da maior galeria a céu aberto de arte urbana na capital. “Queremos mostrar que aquele espaço é verdadeiramente da população e, uma das formas que encontramos é fazer com que eles também possam participar da revitalização desse espaço que é do povo”, afirma Henrique Alves.

A inauguração da Nova Rua do Lazer, como o espaço está sendo chamado, é a abertura oficial da semana em comemoração ao aniversário da capital, que tem uma série de programações a serem realizadas até o próximo dia 24 em comemoração aos 86 anos de Goiânia.