Goiânia se torna referência nacional em festas de alto padrão

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Estruturas impecáveis e fama de baladeiro dos goianos contribuem para sucesso das festas

Se não tem mar, vamos para o bar. Lema dos goianos, a frase reflete a fama que tem levado a capital ser conhecida Brasil afora. Em busca de diversão, Goiânia recebe forasteiros de todos os cantos, passando a se tornar referência na produção de festas de luxo.

Tem para todos os gostos e em todas as épocas do ano. O que não faltam são opções para se divertir. O Villa Mix Festival, Deu Praia, Festa Óscar, Festa 800, Festa da Fantasia e Wurm são alguns exemplos desses grandes eventos que atraem cada vez mais pessoas.

Com 23 edições já realizadas, a Festa da Fantasia já faz parte do calendário dos goianos e de outros estados também. Carlos Tahan, um dos produtores do evento, avalia, em entrevista ao Jornal Opção, que a fama das festas de Goiânia está ligada ao investimento em estrutura e na garantia de diversão.

“Aqueles que comparecem a estes eventos sabem que são de nível elevado em termos de estrutura e de serviço. E acredito que a Festa da Fantasia foi pioneira neste sentido e contribuiu bastante para este processo, já que quase 50% do público é composto por pessoas de fora de Goiânia”, explica.

O produtor Lucas Martins também está à frente de uma dessas festas de luxo que tem chamado a atenção dos baladeiros. A Wurm acontece em Goiânia desde 2009 e tem a proposta de oferecer ao público uma experiência além das baladas tradicionais.

“O goiano é baladeiro, gosta de bar, de festa. E Goiânia cresceu muito e acabou se tornando polo deste tipo de festas. Por isso a nossa principal preocupação é agradar o público e isso passa principalmente por realizar a festa em um local bacana com uma estrutura melhor ainda”, argumenta.

Também com a proposta de oferecer uma balada que fuja do padrão, Rodrigo Martins, um dos sócios, iniciou um evento batizado até então de Praynha Sunset, uma festa com estilo praiano e pé na areia. A proposta fez tanto sucesso entre os goianos que cresceu e se tornou o “Deu Praia”.

A balada proporciona diversão para todos os gostos e funciona em temporadas.  A aprovação foi tão grande que a balada já está sendo até mesmo franqueada para outros estados que também não possuem praia, como Mato Grosso.

Para Rodrigo, a variedade musical é um dos atributos que chamam atenção do público. Ainda sim, escolhe a disposição dos goianos como grande diferencial para o sucesso da empreitada.  “Temos shows de pagode, funk, rock, axé, sertanejo, entre outras modalidades. O que começou como uma festa virou um festival. Buscamos levar alegria e entretenimento aos goianos, por isso fizemos nossa ‘praia artificial'”, emenda.

Aparecidenses ganharão mais 100 espaços de lazer e convivência até 2020

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A previsão da secretaria responsável pela implantação de praças na cidade é de que cerca de 100 novos locais sejam construídos em benefício à população até 2020

A criação de espaços públicos de convivência tem como objetivo despertar na população o hábito de cuidar da saúde. E para isso a administração municipal tem investido em projetos de construção de praças com espaços para o lazer, diversão infantil e também para a prática de atividades físicas. A expectativa da gestão é implantar na cidade 100 novos espaços, beneficiando todos os bairros e proporcionando maior qualidade de vida a todos os moradores.

A Praça Maranata no Jardim Helvécia foi uma das três que foram entregues neste ano. Desde o início da gestão do prefeito Gustavo Mendanha, 17 espaços públicos foram inaugurados em Aparecida de Goiânia. E a previsão é de que outras 12 praças sejam implantadas até o final de 2018. Esses espaços públicos de convivência dispõem de ambientes com parquinho, pista de caminhada e academia da terceira idade, também com equipamento para portadores de necessidades especiais.

O prefeito Gustavo Mendanha destaca que a implantação das praças faz parte do projeto de ocupar os vazios urbanos na cidade, melhorando a qualidade de vida e saúde de todos os moradores de Aparecida. “Com a construção de praças estamos atingindo o compromisso do nosso plano de governo de urbanizar, modernizar e embelezar Aparecida de Goiânia”. Outra praça inaugurada neste projeto é a da Vila Maria, que ocupou uma área que antes servia de depósito de lixo e hoje é utilizada pelos moradores da região.

O secretário de Desenvolvimento Urbano Fábio Passaglia enfatiza que esta ação tem como intuito de dotar a cidade de pontos adequados, principamente para a prática de exercícios. “Buscamos implantar locais adequados para que os moradores de Aparecida possam usufruir praticando exercícios, ter um momento de lazer e convivência com os vizinhos. E queremos aumentar esse número até 2020”, comentou.


Prefeitura tem desafio de conscientizar comerciantes para limpar fachadas do Centro de Goiânia

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De acordo com o CAU-GO, adesão da população depende de ações da gestão Iris

Entre os inúmeros desafios da prefeitura de Goiânia está revitalizar o Centro da cidade, principalmente com a limpeza das fachadas. No momento, está em elaboração na Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) um projeto de lei para o resgate da identidade visual do Centro Histórico de Goiânia e de Campinas, estipulando regras para a implantação e utilização de identidades visuais e materiais de propaganda na região.

De acordo com Maria Ester de Souza, conselheira do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), a proposta é boa, mas, para dar certo, é preciso que a população seja convencida. “Antes de se fazer um programa de limpeza das fachadas, é preciso que haja conscientização e educação dos comerciantes sobre o significado da paisagem e a importância histórica da arte que há ali”, disse ao Jornal Opção.

Segundo Ariel Silveira, gerente de geoprocessamento da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e coordenador do eixo de desenvolvimento do eixo humano do plano diretor, o novo projeto será reapresentado para contemplar as categorias envolvidas e em acordo com o que estará no novo plano diretor.

“A base do texto é o projeto de 2015, mas adequado ao novo plano diretor. Além disso, estamos em diálogo com o vereador Elias Vaz para que tenhamos apenas uma matéria sobre o tema tramitando na Casa”. Disse.

Para a conselheira do CAU, a adesão da proposta vai depender muito da aceitação de quem vive e habita a região. “Não se pode fazer uma lei que é de cima para baixo. É preciso conversar com os moradores. Se tiver resistência grande por parte deles, não adianta”, afirma.

Com o intuito de dar viabilidade ao projeto e garantir a adesão dos proprietários, a Prefeitura de Goiânia estuda a concessão de incentivos fiscais. Uma das propostas apresentadas é o prazo de até 12 meses para adesão ao projeto, com prazo de seis meses para conclusão das adequações. Como contrapartida, a prefeitura daria até 100% de desconto no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) no exercício fiscal seguinte à conclusão da adequação do imóvel aos novos parâmetros.

De acordo com Maria Ester, a durabilidade da proposta é garantida caso as pessoas não se interessem apenas pelo desconto no imposto. “É preciso atenção de como será tratado entre os agentes”, disse.

Projeto

Além de estabelecer limites de altura aos engenhos publicitários, dependendo da altura da própria edificação, o projeto proíbe publicidade realizada fora dos locais onde se exerça a atividade e afixações de letreiros nas marquises e estruturas projetadas além do alinhamento dos lotes, ou seja, que avancem sobre o passeio público.

De acordo com o texto, os proprietários dos imóveis terão prazo limite de 18 meses após a promulgação da lei para realizarem a adequação dos seus imóveis com contrapartida da gestão municipal. Após esse período, aqueles que não se adequarem às novas regras sofrerão sanções conforme a legislação.

Prefeitura estuda dar desconto no IPTU para limpar fachadas do Centro de Goiânia

Proposta que cria regras para peças publicitárias no Centro e em Campinas está sendo elaborado pela Seplanh e ainda deve ser remetido à Câmara Municipal

Está em elaboração na Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) da Prefeitura de Goiânia, um projeto de lei para o resgate da identidade visual do Centro Histórico de Goiânia e de Campinas, estipulando regras para a implantação e utilização de identidades visuais e materiais de propaganda na região.

A matéria é uma discussão antiga, que já tramita na Câmara como projeto de Lei do vereador Elias Vaz (PSB) e já foi apresentada pela própria prefeitura em 2015, na gestão do ex-prefeito Paulo Garcia.

Agora, segundo Ariel Silveira, gerente de geoprocessamento da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e coordenador do eixo de desenvolvimento do eixo humano do plano diretor, o novo projeto será reapresentado para contemplar as categorias envolvidas e em acordo com o que estará no novo plano diretor.

“A base do texto é o projeto de 2015, mas adequado ao novo plano diretor. Além disso, estamos em diálogo com o vereador Elias Vaz para que tenhamos apenas uma matéria sobre o tema tramitando na Casa”. disse ao Jornal Opção. A minuta foi apresentada à Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg) na semana passada e deve passar ainda pelo crivo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-GO) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO). A prefeitura ainda não tem previsão de quando encaminhará o texto à Câmara.

Além de estabelecer limites de altura aos engenhos publicitários, dependendo da altura da própria edificação, o projeto proíbe publicidade realizada fora dos locais onde se exerça a atividade e afixações de letreiros nas marquises e estruturas projetadas além do alinhamento dos lotes, ou seja, que avancem sobre o passeio público.

De acordo com o texto, os proprietários dos imóveis terão prazo limite de 18 meses após a promulgação da lei para realizarem a adequação dos seus imóveis com contrapartida da gestão municipal. Após esse período, aqueles que não se adequarem às novas regras sofrerão sanções conforme a legislação.

Com o intuito de dar viabilidade ao projeto e garantir a adesão dos proprietários, a Prefeitura de Goiânia estuda a concessão de incentivos fiscais. Uma das propostas apresentadas é o prazo de até 12 meses para adesão ao projeto, com prazo de seis meses para conclusão das adequações. Como contrapartida, a prefeitura daria até 100% de desconto no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) no exercício fiscal seguinte à conclusão da adequação do imóvel aos novos parâmetros

“Queremos fechar uma proposta viável, factível, possível de ser implantada. Queremos amarrar bem a minuta, em conversa com entidades como CREA e CAU e demais envolvidos para diminuir ao máximo risco de desgastes depois. Até mesmo por isso não trabalhamos com uma data para enviar para a Câmara”, garante.

Considerada um dos primeiros desdobramentos da revisão do Plano Diretor de Goiânia, que ainda passa por ajustes na prefeitura antes de ser enviado ao Legislativo, a proposta ordena os Engenhos Publicitários, equipamentos de divulgação e identificação dos empreendimentos no próprio local onde a atividade é exercida, as famosas fachadas, bastante comuns na região do Centro de Goiânia.

“O resgate do Centro de Goiânia é uma das prioridades do Plano Diretor, temos vários projetos sendo discutidos com a Secretaria de Finanças, e com a Sedetec [Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia], por exemplo. Este é apenas o primeiro deles”, disse Silveira.

O texto vai abranger o traçado tombado como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Núcleo Pioneiro de Goiânia, e que engloba trechos das Avenidas Anhanguera, no Setor Central, e Avenida 24 de Outubro, em Campinas, e o polígono formado pelas Ruas Rio Verde, Sergipe, Senador Morais Filho, Quintino Bocaiuva e Avenidas Honestino Guimarães e 24 de Outubro. (Com informações da Prefeitura de Goiânia)

Fonte: Jornal Opção Aqui e Aqui