Pancadas de chuvas aliviam seca em Goiânia a partir de segunda (19)

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A paisagem da capital amanheceu ainda mais enfumaçada que o normal. De acordo com informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) nesta quarta-feira (14), a umidade do ar chegou a casa dos 12%, a temperatura máxima em 36 graus, favorecendo a formação da névoa seca.

A previsão dos meteorologistas é de que as chuvas possam ocorrer com regularidade a partir de novembro. A chefe do INMET Goiás, Elizabeth Alves, avisa que há previsão de chuvas isoladas para a capital na próxima semana. “Pra região de Goiânia vai continuar com nuvens, porém não são nuvens que dão condição de chuva. A partir de segunda-feira (19) já começa a mudar e podemos ter chuva na segunda-feira.”

No entanto, estas primeiras chuvas não vão trazer alento. A primeira quinzena de outubro deve registrar recordes de calor, como ressalta Elizabeth Alves. “Normalmente é na primeira quinzena de outubro que acontecem os recordes de temperaturas mais altas do ano. A partir da segunda quinzena de novembro a atmosfera vai ficando mais úmida.”

Fonte: Portal 730
Foto: Jornal O Popular


A famosa rede norte-americana KFC de frango frito irá desembarcar na capital goiana

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A rede de fast-food norte-americana KFC, famosa pela antiga receita de frango frito do Kentucky, prevê a abertura de mais 20 novas unidades até o final do ano que vem, 15 delas fora do eixo Rio-São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa, o foco estará nas capitais do Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em estados como Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e interior de São Paulo.

As informações são do portal InfoMoney

Fonte: Oquerola.com

Eleições: Desafios da saúde em Goiânia entram na pauta das urnas

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Candidatos a prefeito na capital precisam lidar com realidade que apresenta queda no número de médicos e vagas de internação pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Quando a Lei Orça­men­tária Anual (LOA) para a Pre­feitura de Goiânia foi aprovada em de­zem­bro de 2015, a previsão de recursos totais da capital era de R$ 5,2 bilhões. Desse total, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem prevista na fatia desses recursos o valor de R$ 1,1 bilhão, que representa 21,15% do total de receitas estimadas para 2016 na cidade.

Além desses recursos, outros R$ 2,4 milhões estavam previstos para serem aplicados na capital por meio de emendas orçamentárias destinadas aos vereadores para projetos de reformas de sete unidades de saúde de Goiânia. O exigido por lei de aplicação de recursos no setor é de no mínimo 15%. Mesmo assim, a saúde é apontada pela população como a segunda maior demanda na carência de atenção pública que precisa de melhorias e mais investimentos visando reduzir o déficit no atendimento.

Pela prestação de contas apresentada pelo prefeito Paulo Garcia (PT) para o primeiro quadrimestre do ano, houve redução de 8,8% nas despesas do Executivo municipal, que tem com folha de pagamento um gasto de 47,99% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Município. O teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é de 54%, com o prudencial de até 51,30%.

Ainda há gastos com a dívida consolidada da Prefeitura, que comprometem 17,98% da RCL de Goiânia. A aplicação de recurso na saúde na capital entre janeiro e abril de 2016 foi de R$ 601 milhões, o que representa 18,84% do orçamento da Prefeitura nos quatro primeiros meses do ano. O prefeito Paulo Garcia destacou, na prestação de contas, que esse percentual ficou 3,84 pontos acima do exigido por lei, os 15%.

Na ocasião, em 27 de junho, o prefeito declarou que a saúde é o setor que mais tem recebido investimentos desde o início de sua gestão. Mesmo assim, a SMS registrou uma queda de 274 médicos entre 2011, quando a Prefeitura contava com 1.727 profissionais, e agosto de 2016, com realidade fechada em 1.453. Já o número de enfermeiros, de 2011 até o mês passado, caiu de 761 para 730 servidores.

Como foi noticiado na imprensa na semana passada, Goiânia passou de 345 leitos em 2012 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), dos 549 em todo o Estado — quando as vagas pelo SUS representavam 20% pertencente à rede pública de saúde —, para 454 em 2016, das 695 que existem em todas as cidades goianas, das quais 46% delas pertencem ao sistema público.
Nos mesmos números, os leitos gerais oferecidos pelo SUS em 2016, 3.701 vagas, ficam atrás do que foi registrado em 2013, quando existiam 3.761, mas ainda sim superior aos anos seguintes: 3.648 leitos em 2014 e 3.627 no ano de 2015.

Discussão

Como essa não é uma conta a ser vencida apenas com números, mas na eficiência e qualidade do serviço que consiga atender de forma capacitada, preparada e bem gerida toda a demanda na capital, a população vê os problemas na saúde de Goiânia como a segunda maior necessidade a ser resolvida, logo atrás da segurança pública.

Essa percepção, que veio a partir das pesquisas qualitativas realizadas pelo suporte dos candidatos a prefeito da capital e que se evidenciou nos levantamentos realizados pela imprensa, começou a mudar o discurso da maioria dos sete prefeitáveis.

Se antes a discussão girava, na pré-campanha, em torno quase que unicamente da sensação de insegurança, o medo da violência e a necessidade de atuar na segurança pública, apesar de algumas propostas ultrapassarem a barreira constitucional da área, de função primordial do Estado, os problemas existentes no atendimento da educação básica, as filas para conseguir consultas de especialidades médicas e a marcação de cirurgias pela rede pública ganhou força, principalmente nos debates realizados até aqui.

Quando a discussão que mais interessava aos candidatos era a da segurança pública, por um momento houve uma tentativa de polemizar a disputa eleitoral, visto que a corrida pela Prefeitura de Goiânia trazia em sua lista candidatos monotemáticos frente a outros aparentemente mais preparados. Mas até o debate pré-eleitoral se focou apenas na sensação de impunidade e medo da população nas ruas da capital.

Quando o tema da saúde entrou na pauta dos candidatos em debates e atos de campanha, outros temas acompanharam a discussão, como o transporte público, a mobilidade, a promoção de atividades esportivas e de lazer, que começaram a ser abordadas como fatores que auxiliam a melhoria da saúde e da segurança pública na cidade.

E as propostas de aumento do número de médicos, busca pela oferta de mais serviço de especialidades, vagas, exames, internações, cirurgias começaram a surgir no debate eleitoral. Mas, até o momento, nada dá conta dessas ideias.

Novas unidades e contratação de médicos aparecem nas propostas

Desde que a propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na televisão começou em Goiânia, no dia 26 de agosto, os candidatos puderam se aproximar do eleitor, seja três vezes por dia em blocos de dez minutos ou nas inserções (pílulas) durante os intervalos comerciais. Na primeira eleição sem poder receber recursos vindos de doações privadas ou de pessoas jurídicas, teve prefeitável que chegou a não conseguir enviar à Justiça Eleitoral seu programa de rádio no primeiro dia de veiculação, como aconteceu com o vereador Djalma Araújo, da Rede Susten­tabilidade.

Desde quem defende a contratação de 600 médicos nos primeiros meses, como o caso do deputado estadual Francisco Jr. (PSD), aos que apresentam propostas de aumentar o número de equipes do Programa Saúde da Família (PSF), no caso da deputada estadual Adriana Accorsi (PT), as soluções apresentadas à população para a saúde não colocam em consideração a capacidade de ampliação dos gastos com folha de pagamento para servidores da Prefeitura de Goiânia.

Dos 47,99% do comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) registrado este ano no primeiro quadrimestre até os 54% como limites máximos permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), esses gastos com contratação de pessoal em toda a administração municipal não poderiam ultrapassar um crescimento de 6,01%.

Mas como conseguir aumentar o número de servidores, principalmente de médicos, que para serem mantidos na estrutura pública municipal, precisam ser valorizador e terem seus salários melhorados em tempos de crise financeira nos municípios?

Os números da prestação de contas da Prefeitura mostram que houve crescimento de 5,64% na arrecadação entre janeiro e abril de 2016. Ao comparar o período entre maio de 2014 e abril de 2015 com o mesmo tempo de 2015 a 2016, o Executivo municipal registrou evolução na Receita Corrente Líquida de 10,76%. Só que as despesas no mesmo período também subiram, em porcentagem menor, é verdade, mas a alta de gastos foi de 5,4%.

Arrecadação de impostos

Nesse cenário, ainda houve a queda de 6,09% na arrecadação de tributos na capital entre janeiro e abril deste ano. O primeiro quadrimestre evidenciou redução de 43,47% no Imposto Sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), 7,17% no Imposto Sobre Transmissão de Imóveis (ISTI), além de 5,7% nas demais receitas com tributos. Apenas o Imposto Predial e Territorial Urba­no (IPTU) e o Imposto Sobre Servi­ços (ISS) conseguiram aumentar o recolhimento em 14,93% para o primeiro e 4,03% no ISS.

E é para essa realidade que deverão ser aplicadas propostas como colocar médicos 24 horas nos postos de saúde da capital, apresentada pelo ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), a construção de uma Unidade de Pronto Atendi­mento (UPA) em cada região da cidade, de Adriana Accorsi, ou a de criação de um hospital da criança, um ortopédico e um dedicado ao idoso, do deputado federal Delega­do Waldir Soares (PR).

Alternativas

Adriana Accorsi fala que a solução é se espelhar no exemplo de Aparecida de Goiânia, a cidade que mais buscou recursos federais para realizar obras e manter serviços em funcionamento no município. O ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso (PSB) defende que o Programa Saúde da Família (PSF) seja prioridade do mandato, com atenção primordial à saúde básica. O restante dos serviços de saúde, como a manutenção de hospitais, consultas, especialidades médicas, cirurgias e outros serviços venham através de parcerias ou a contratação pelo menor preço de acordo com a demanda.

Já outros candidatos apostam na contratação de médicos, como no caso de Francisco Jr., Djalma Araújo, que aposta no setor de emergência e na reforma das unidades municipais de saúde com recursos da prefeitura, ou a disponibilização de uma equipe médica reserva para ser acionada caso outro profissional falte ao serviço, apresentada por Flávio Sofiati (PSOL).

Propostas

Com 21,15%, como é a previsão de aplicação para este ano na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do orçamento de 2016 da Prefeitura, parte dos candidatos defende a melhor gestão dos recursos. Djalma diz que é preciso cortar gastos na administração pública de uma forma geral, e mesmo assim apresenta a recomposição de perdas salariais dos profissionais, contratação de médicos de emergência, reforma dos postos de saúde e mudanças da qualificação dos postos de saúde com a capacitação para que eles sejam transformados em UPAs 24 horas.

Adriana Accorsi, diz estar preocupada com uma atenção dada com mais qualidade aos moradores de Goiânia, e tem nas suas propostas a criação de um hospital pediátrico, uma maternidade, abertura de mais leitos de UTI, compra de uma unidade móvel para atender aos finais de semana, mais equipes de PSF e uma UPA em cada região da cidade.

Flávio Sofiati, que quer voltar sua atenção principalmente para os bairros periféricos, propõe a construção de um hospital municipal, contratar uma equipe médica de reserva, mais médicos especialistas, oferecer farmácias nas unidades de saúde e colocar em ação o consultor de saúde integral para atender a população que mora nas ruas da capital.

Nas propostas de Francisco Jr. estão a ampliação do atendimento de alta complexidade na casa do paciente, estruturar a entrega de remédios pelos Correios, reequipar o Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), construir dois Ambulatórios Municipais de Espe­cialidades Médicas (AMEs) e três UPAs, além da contratação emergencial de 600 médicos nos primeiros meses de gestão.

Três novos hospitais, um ortopédico, um da criança e outro do idoso estão nas soluções apresentadas por Delegado Waldir, que ainda aposta na colocação de pediatras e ginecologistas 24 horas nas unidades de saúde, buscar melhoria na oferta de médicos e remédios, também au­mentar a oferta de exames laboratoriais por meio de convênios.
Iris Rezende tem a intenção de atender idosos e pessoas com doenças crônicas na entrega de medicamentos em casa, além de fazer com que as unidades de saúde tenham médicos nas 24 horas de funcionamento.

Por último, Vanderlan Cardoso apresenta como soluções a construção de centros de referência no atendimento odontológico, criação de programas de prevenção e tratamento da obesidade, entrega de remédios de uso contínuo em casa, aumentar as equipes do PSF, oferecer estrutura de academias ao ar livre construídas em praças e contratar serviços na rede privada através de parcerias para que não haja demanda reprimida de serviços de saúde com consultas de especialidades médicas, cirurgias e exames laboratoriais.

Na ponta do lápis

Com propostas interessantes e outras caras de serem aplicadas, não houve a apresentação, nos planos de governo e ideias declaradas durante debates, entrevistas, sabatinas e propaganda eleitoral obrigatória de rádio e TV, a origem dos recursos e a viabilidade dessas soluções apontadas pelos candidatos para a saúde. Uns se espelham na experiência que tiveram como prefeito em cidades da Região Metropolitana, outros no trabalho parlamentar com destinação de emendas.

Mas ninguém apresentou ao eleitor até o momento como concretizar essas promessas dentro de um orçamento que até abril foi de R$ 601 milhões em quatro meses na saúde municipal para pagar os servidores, manter unidades em funcionamento, comprar material, medicamentos e resolver as demandas geradas pelo setor.


Prefeitura de Aparecida de Goiânia amplia de nove para 52 unidades de educação infantil

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Apenas em agosto deste ano, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da secretaria municipal da Educação, colocou em funcionamento os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) dos setores Parque Trindade, América Park e Marista Sul. Cada Cmei atende, em média, 120 crianças em período integral com profissionais qualificados e oferece cinco refeições diárias.

A previsão da Prefeitura de Aparecida é iniciar as atividades de mais 7 (sete) Cmeis, que estão em fase de implantação, ainda neste semestre. Para isso, a secretaria municipal de Educação convocou, desde junho, cerca de 500 profissionais. No dia 25 de agosto, 104 aprovados foram convocados e têm 30 dias para tomar posse de seus cargos, contados a partir da publicação do edital. Os novos Cmeis disponibilizarão mais 840 vagas na educação infantil.

Entre 2014 e 2015, a administração do prefeito Maguito Vilela colocou para funcionar 10 novos Cmeis. Com a inauguração de mais 10, neste semestre, a cidade passará a contar com 29 Cmeis em funcionamento.

Com o objetivo de zerar o défict por vagas em Cmeis, a primeira ação do prefeito Maguito Vilela, em 2009, foi estabelecer convênios com entidades filantrópicas. Atualmente, a Secretaria de Educação de Aparecida ajuda a manter com a cessão de servidores e acompanhamento pedagógico 23 Centros de Educação Infantil (CEIs).

Ao todo, Aparecida tem hoje em funcionamente 45 unidades de educação infantil. Sendo 22 Centros Municipais de Educação Infantil – que são prédios próprios da Prefeitura e mantido totalmente pela Secretaria de Educação – e 23 Centros de Educação Infantil – mantidos por entidades filantrópicas e conveniados com a Prefeitura de Aparecida. Mais de seis mil crianças são atendidas na rede municipal de educação infantil de Aparecida.

Com a inauguração de mais sete Cmeis, o cadastro de reserva por vagas em Cmeis vai cair para 1.660 crianças. Para atender esta demanda, a Prefeitura de Aparecida iniciou o processo de licitação de construção de mais 19 Cmeis, que oferecerão mais 3.420 vagas. Os projetos dos novos Cmeis estão redimensionados para atender, em média, 180 crianças cada um.


Orçamento prevê salário mínimo de R$ 945,80 no próximo ano

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Os ministros Dyogo Oliveira e Henrique Meirelles entregaram a proposta de Orçamento da União para 2017 ao segundo vice-presidente do Congresso, senador Romero Jucá

O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou nesta quarta-feira (31) o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado pelo governo ao Congresso Nacional.

A proposta foi entregue por Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto foi enviado ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer, no Senado.

Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos em um país) ficou em 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 no dólar para o próximo ano, contra R$ 3,50 em 2015, e de taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada de 12,1% ao ano em 2017, contra 14% neste ano.

(Wellton Máximo com colaboração de Daniel Lima e Pedro Peduzzi/Agência Brasil)

Fonte: Jornal O Hoje

Jardim Botânico terá ciclofaixa permanente

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Nova etapa do projeto cicloviário da Prefeitura de Goiânia está em fase de implantação ao longo do parque e vai ampliar a rede cicloviária de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia está implantando uma nova ciclofaixa ao longo do parque ambiental Jardim Botânico. Em fase de obras, a rota vai garantir um espaço seguro para a circulação dos ciclistas todos os dias da semana por 24 horas por dia. Com a implantação da ciclofaixa, o trânsito na região está sendo readequado e, a partir do dia 11, o entorno do parque terá circulação em mão única, acompanhando o sentido da ciclofaixa.

A nova ciclofaixa vai ampliar o roteiro de integração entre os parques de Goiânia. Os ciclistas poderão percorrer de forma segura os trechos entre os parques Vaca Brava, Areião, Lago das Rosas, Jardim Botânico e Parque Flamboyant, que será o próximo a receber uma ciclofaixa.

Além disso, a nova ciclofaixa também aumentará a zona integrada dos trechos cicloviários aos terminais de ônibus – Bíblia, Isidória e Bandeiras, pelas ciclovias dos corredores Universitários e T-7 e as ciclorrotas ligando a T-7 à T-63 e, finalmente, a ligação entre a T-63 ao Jardim Botânico.

As obras da ciclofaixa estão sendo executadas pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e as secretarias municipais de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), Infraestrutura (Seinfra) e Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

O diretor técnico da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Sávio Afonso, explica que os projetos dos trechos cicloviários foram construídos pelos técnicos da Prefeitura em conjunto com cicloativistas, urbanistas e arquitetos da cidade. “As ligações viárias prezam os pólos geradores de demandas de circulação, como comércio, unidades educacionais, pontos culturais e os terminais de ônibus”, disse. 

Lourdes Souza, da diretoria de transportes da Secretaria Municipal de Jornalismo (Secom)

Foto 2: François Calil

Goiânia: Fontes luminosas: mais um atrativo aos frequentadores da Praça Cívica

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Mantendo o objetivo de devolver a praça aos goianienses da forma como foi planejada pelo arquiteto e urbanista Attilio Corrêa Lima, Paulo Garcia inaugura fontes que resgatam um ambiente tradicional de Goiânia

“É um dos sonhos da nossa cidade, particularmente meu. Passei minha infância nessa praça, em um período que é de boas lembranças. É pra mim, como goianiense, motivo de muita satisfação resgatar mais esse compromisso da minha administração”. A fala é do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, na noite da última quarta-feira, 31, quando inaugurou as fontes luminosas da Praça Cívica. O projeto original da praça, desenvolvido pelo arquiteto e urbanista Attilio Corrêa Lima na década de 30, já previa a existência das fontes. “Mas agora estão modernizadas e compatíveis com os tempos que vivemos”, destacou o gestor municipal.

Nas duas fontes luminosas, que medem 20 metros x 13 metros, são usadas lâmpadas de led com cores que variam de acordo com a programação eletrônica. Cada uma das fontes tem 96 jatos de água funcionando alternadamente por meio de um sistema chamado de “fonte seca”, pois não acumula água na bacia. As fontes ficarão ligadas em horário programado, das 10h às 14h e das 18h às 22h, podendo ser alterado, caso necessário. A instalação é resultado de uma parceria do município de Goiânia com os governos Estadual e Federal, por meio do Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“É um esforço coletivo de restauração de um espaço público, que é basicamente um espaço de manifestação popular e de convivência social, porque assim o foi pensado por Attilio”, ressaltou Paulo Garcia, lembrando que o investimento de R$ 12,5 milhões usado para restauração da praça é oriundo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Cidades Históricas), que a identificou como patrimônio histórico de Goiânia. A presidente nacional do Iphan, Kátia Bogéa, explicou que, a partir de estudos, o instituto fez o tombamento da Praça Cívica como integrante do conjunto art decó de Goiânia, considerado um dos principais do Brasil e patrimônio do país.

“A praça é o coração do conjunto art decó da cidade, então era absolutamente necessário que ele fosse reabilitado, revitalizado e entregue à população, principalmente por ser um espaço urbanístico que qualifica a vida da população”, destacou Bogéa, adiantando que o objetivo é transformar toda a área envolta da praça, que também tem grande acervo art decó, em um local de manifestações culturais: “A requalificação da praça e depois de seu conjunto é a certeza de que esse legado ficará para o futuro bem protegido, com uso condizente com a sua condição de patrimônio cultural brasileiro”.

O projeto de reforma foi fornecido ao município pelo Governo do Estado de Goiás. Para o governador Marconi Perillo, que acompanhou o descerramento da placa e o acionamento da água “o projeto requalificou, modernizou e embelezou a praça. Quando nos juntamos para um bem comum, é presente para Goiânia, para as famílias”. 

A nova Praça Cívica

A requalificação da Praça Cívica foi inaugurada em outubro de 2015, no aniversário de 82 anos da Capital, e o objetivo foi resgatar as características originais do local e torná-lo definitivamente uma área de convivência da população. O prefeito Paulo Garcia considera a intervenção como um marco na história de Goiânia: “Trouxemos de volta um ambiente acolhedor e mais humano, bem característico da cidade. A nova Praça Cívica mudou a cara do centro e torna-se um dos principais cartões postais da cidade”. 

Sobre a requalificação:

Área Total da Praça Cívica: 87.500 m² 
Área de intervenção: 58.935,78 m² 

- Troca do asfalto por calçamento feito de pedra portuguesa na parte interna e nas calçadas em volta da praça, além da implantação de rota acessível com o piso de concreto para pessoas com mobilidade reduzida e piso tátil para deficientes visuais 

- O estacionamento de carros dentro da praça está proibido

- Em volta do monumento às Três Raças foi colocado piso drenante para absorção da água da chuva e retorno ao lençol freático

- Construção de um teatro arena com arquibancada no centro da praça para apresentações artísticas populares 

- Instalação do monumento Caleidoscópica de Siron Franco com 3 metros x 11 metros na área do antigo prédio da Prefeitura de Goiânia

- Transferência da estátua do Pedro Ludovico: foi retirada das proximidades do Palácio Pedro Ludovico e instalada na parte interna da Praça Cívica com o objetivo de dar maior destaque à estátua

- Restauração de dois obeliscos 

- Instalação de novos bancos de concreto e restauração de bancos de granilite já existentes 

- Novo paisagismo com 150 novas árvores plantadas além das já existentes 

- Implantação de iluminação mais moderna com troca de postes, luminárias e rede elétrica subterrânea 

- Implantação de ciclofaixa ligando a rota da Av. Universitária à T-7

Monique Pacheco, da Diretoria de Jornalismo – Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

Fotos: Edilson Pelikano